Olá, hoje é sexta-feira, 10 de março de 2023, meu nome é Danilo Teodoro, sou assessor de agronegócios no Banco do Brasil e vamos conversar sobre o cenário do milho.
Nas últimas semanas, as cotações do cereal na Bolsa de Chicago se desvalorizaram. Entre os dias 27 de fevereiro e 08 de março, o contrato maio/23 apresentou queda de 2,8%. Os principais fundamentos para essa pressão negativa nas cotações foram as estimativas divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que apresentou as primeiras previsões para a safra norte-americana 2023/24, com perspectiva de elevada produção do grão que, se confirmada, será uma das maiores dos últimos anos. E ontem, em seu relatório mensal de oferta e demanda, o órgão aumentou os estoques estadunidenses, reflexo da menor exportação do país na safra atual.
Além dos números do USDA, o mercado avalia a possível renovação do acordo de escoamento de grãos no Mar Negro, que vencerá em 18 de março, que traria continuidade às exportações de milho ucraniano, possibilitando aumento da oferta global. O contrato com vencimento em maio/23 encerrou o dia 08 de março cotado a US$6,25 por bushel.
No Brasil, o plantio do milho 2ª safra apresenta atraso em relação ao mesmo período do ano passado. Em importantes estados produtores, como Paraná e Mato Grosso do Sul, parte da safra deverá ser semeada fora da janela ideal, ocasionando maior risco climático dado à exposição à possível estiagem e geada.
O preço físico, referência Campinas/CEPEA, encerrou a quarta-feira (8) cotado a R$ 86,03 a saca, sem grandes variações nos últimos dias, com as vendas ocorrendo de forma pontual e o produtor focado nos trabalhos de campo.
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Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!!
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