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BBCast Agro

  • 26/04/2024 - Cenário do milho

    26 APR 2024 · Olá, hoje é sexta-feira, 26 de abril de 2024, meu nome é Danilo Teodoro, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Bauru - SP e vamos conversar sobre o cenário do milho.     A referência futura para o cereal no mundo, precificado na Bolsa de Chicago, tem apresentado elevada volatilidade nos últimos dias, entretanto o aumento nos conflitos no Oriente Médio e a recente valorização do trigo no mercado externo contribuíram para uma valorização nas cotações do grão. O contrato com vencimento em julho/24 encerrou o dia 24, cotado a U$4,48 por bushel.   De acordo com o Departamento de Agricultura Americano (USDA), em publicação no dia 22, o plantio no país chegou a 12% da área estimada, estando no mesmo ritmo que o mesmo período do ano passado e dois pontos percentuais acima da média dos últimos cinco anos.        No Brasil, as cotações seguiram pressionadas negativamente durante o mês de abril, tanto no mercado físico como nos futuros na B3. O indicador do milho, referência CEPEA/B3 (base Campinas/SP), encerrou a quarta-feira, dia 24, precificado a R$ 58,27 por saca, desvalorização de 5,5% em relação ao dia primeiro de abril.   Os preços no mercado doméstico têm refletido a maior oferta oriunda da colheita do milho 1ª safra que, de acordo com a Conab, chegou a 56,7% da área. Adicionalmente, as boas condições climáticas para a produção do milho 2ª safra, em especial na região Centro-Oeste, e os compradores ainda estão ausentes nas aquisições, buscando menores preços, contribuíram para o movimento observado.   No dia 24 de abril comemorou-se o Dia Internacional do Milho, e o Banco do Brasil parabeniza e apoia todos os produtores deste grão tão importante no nosso país e para o mundo.   Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!
    3m
  • 25/04/2024 - Cenário do boi gordo

    25 APR 2024 · Olá, hoje é dia 25 de Abril de 2024, meu nome é Teodoro Contin, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Barretos (SP) e hoje vamos falar sobre o cenário da Bovinocultura de Corte.  Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, foram exportadas 156 mil toneladas de carne bovina in natura em 15 dias úteis de abril de 2024. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.528, queda de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No dia 23 de abril de 2024, de acordo com o indicador CEPEA/B3, a arroba do boi gordo foi precificada em R$ 233,95, alta de 1,28% no dia. Os contratos futuros de maio e junho fecharam este dia cotados em R$ 233,75 e R$ 234,10 a arroba, respectivamente. O mercado de reposição mostrou sinais de recuperação este ano, com o indicador do bezerro ESALQ/BM&FBOVESPA - MS, cotado a R$ 2.136,00 /cabeça. Nos estabelecimentos com SIF, conforme divulgação do MAPA, no 1º trimestre deste ano, foram abatidas 2,8 milhões de fêmeas. Isto corresponde a 41% do total de abates realizados no período, demonstrando que o abate de fêmeas continua elevado desde 2023.             Esta semana, no mercado interno, prevaleceu a estabilidade dos preços do boi gordo na maioria das praças pecuárias brasileiras, com uma discreta diminuição na pressão baixista dos preços.             O recebimento da primeira parcela do 13º por parte da população, associado ao feriado do Dia do Trabalho (1º de maio), contribuem para uma expectativa de aumento da demanda doméstica pela carne bovina.             As escalas de abate dos frigoríficos seguem confortáveis, na média Brasil, em 9 dias úteis.             A maior disponibilidade de pastagem nas principais regiões produtoras, permite aos pecuaristas cadenciar a venda de animais terminados a pasto. Esta situação contribuiu para a tímida elevação dos preços dos animais de reposição. A necessidade de utilização de ferramentas de proteção de preço é fundamental para mitigar o risco da atividade, principalmente, por ocasião de oferta elevada de animais para abate. Para isso, o BB disponibiliza as Opções Agro. Atualmente, temos opções de venda – Put referenciada na B3, com vencimento em:  -          junho de 2024: preço garantido (strike) entre R$227 e 231,60 /@, e -          Junho de 2024: strike entre R$ 227,35 e 233,49/@. Para consultar outros vencimentos e fazer uma simulação acesse o app BB, menu agro. Além disso, com o Custeio Agropecuário do BB, você pode realizar o financiamento de diferentes despesas da sua produção e garantir a aquisição dos melhores insumos para um ciclo pecuário bem-sucedido.  Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
    3m 47s
  • 24/04/2024 - Cenário do algodão

    24 APR 2024 · Olá, hoje é quarta-feira, 24 de abril, meu nome é Marcos Lira, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Tangará da Serra, Mato Grosso, e falaremos sobre o cenário do algodão.  O mês de abril está marcado por eventos macroeconômicos que impactaram a cadeia produtiva de forma negativa: a sinalização de que o Banco Federal dos Estados Unidos, FED, não irá reduzir a taxa de juros no país, com o intuito de conter a inflação. Isto resultou em uma saída de dólares do Brasil, enfraquecendo o real.  O conflito entre Israel e Irã apresentou seus desdobramentos: a cotação do barril de petróleo alcançou valores ao redor de U$ 90,00; porém, mesmo assim, não foi suficiente para impulsionar a cotação da pluma que, em abril, teve variação negativa de 10,2%, até o dia 22. No Brasil, as principais regiões produtoras tiveram volumes de chuvas significativos neste mês e, apesar da situação atípica para o período, as lavouras apresentam-se em boas condições (mais de 80% estão em estágio de formação de maçãs).  Mesmo com o recuo atual nas cotações da pluma, salientamos que a safra brasileira possui 60% de comercialização já realizada em patamares de preços acima dos atuais, demonstrando a expertise dos cotonicultores que estavam atentos aos melhores momentos de travamento dos preços. A pluma é uma commodity que apresenta grande volatilidade quando ocorrem eventos que impactam a economia mundial.  O Banco do Brasil disponibiliza as Opções Agro BB e o Termo de Moedas (NDF), com o objetivo de proteger o produtor das oscilações de preços e suas margens. Atualmente, temos as Opções de Venda (PUT), referenciadas na B3, com vencimento em:  -          Novembro/24 com strike entre U$ 0,73 e U$ 0,76/pound. Consulte seu gerente de relacionamento para mais informações e conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!!
    2m 6s
  • 23/04/2024 - Cenário da batata

    23 APR 2024 · Olá, hoje é 23 de abril de 2024, meu nome é Gustavo Maeda, Assessor de Agronegócios na região de Uberaba-MG, e falaremos hoje sobre a batata pré-frita congelada. Levantamentos da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) citam a batata como um dos alimentos mais consumidos no mundo, sendo um alimento basicamente energético, porém rico em proteínas e importante fonte de sais minerais, e seu cultivo também representa uma importante fonte de renda.   Além disso, de acordo com o IBGE, o Brasil possui uma área de mais de 126 mil hectares cultivados, com uma produção superior acima de 4 milhões de toneladas. Minas Gerais é o principal estado produtor, seguido por São Paulo, sendo a região do Alto Paranaíba e Sul de Minas, as duas principais regiões produtoras de Minas Gerais.   Segundo a Embrapa, a batata pode ser utilizada nas mais variadas finalidades industriais e não somente comercializada fresca. No mundo, mais de 50% da produção é comercializada fresca e o restante é transformada em produtos na indústria, como pré-fritas, farinha, amido, seus subprodutos para ração animal. Por curiosidade, na Rússia, a batata é uma das matérias-primas para produção da Vodka.   Dessa forma, devido a atual rotina, principalmente da população urbana, a batata pré- frita tem ganhado relevância no preparo diário das refeições, devido a sua agilidade no preparo.   Assim, de acordo com reportagens sobre o setor, temos duas grandes empresas no Brasil que lideram o mercado das batatas pré-fritas congeladas.   Uma é 100% nacional, líder com 55% de participação do mercado. Hoje, metade das vendas são voltadas ao consumidor final e metade ao food service. Fundada em 2006, exporta em torno de 4% da produção, a empresa produz batatas palito, batatas com carinha, batata rosti, dentre outros produtos.   Sobre a matéria prima, 70% das batatas utilizadas pela companhia são de produção própria e o restante é fornecido por cerca de 20 produtores das regiões de Araxá e Perdizes em Minas Gerais. A empresa adquire a batata dos fornecedores principalmente no período de abril a outubro.   A outra grande empresa é multinacional, maior concorrente da brasileira, com fábrica em Minas Gerais, também em Araxá. Investindo na produção local e com parceria de cerca de 50 produtores locais para fornecimento da batata.   O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos clientes linhas de crédito de custeio e investimentos relacionadas à cultura da batata.   Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
    2m 58s
  • 22/04/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

    22 APR 2024 · Olá! Hoje é segunda-feira, 22 de abril de 2024, meu nome é Sacha, sou Assessora na Diretoria de Agronegócios e Agricultura  Familiar e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo.    Iniciando com a soja, espera-se que   O cenário de boas expectativas para a safra norte-americana, com um bom início da semeadura, favorecida pelo clima nas principais regiões produtoras, a colheita da safra Argentina que chega a 14% da área semeada, a safra brasileira caminhando ao final, o acirramento do conflito entre Irã e Israel, afetando as cotações do petróleo, e alta do dólar frente as principais moedas provocando a baixa competitividade da soja americana, sejam os principais fundamentos para a movimentação das cotações na Bolsa de Chicago (CBOT). A colheita no RS deverá seguir mais rapidamente nos próximos dias com uma previsão climática mais favorável, assim como nas demais regiões produtoras do país. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), nos próximos dias ainda há previsão de bons volumes de precipitação na região Sul do País. Na Argentina as chuvas deverão se concentrar no Leste e próximo ao Sul do Brasil.   As cotações na Bolsa de Chicago seguirão pressionadas diante da oferta na América do Sul, condições das lavouras americanas, a crise no Oriente Médio e baixa demanda nos EUA. Assim, os preços internos deverão ter viés de estabilidade para o curto prazo e baixa para o médio prazo.     No tocante ao milho, De acordo com o USDA, o plantio estadunidense chegou a 6% da área total, estando um ponto percentual acima da média dos últimos cinco anos. O clima continua favorável para o plantio no País e desenvolvimento inicial das lavouras, o que pode refletir em baixas para os futuros na CBOT. O órgão reportou vendas semanais do cereal norte-americano com volume de 501 mil toneladas da Safra 2023/24. As exportações reduziram em torno de 45% em relação à média das últimas quatro semanas anteriores. O total exportado até o momento foi de 44,6 milhões de toneladas e as projeções do USDA até o encerramento desta safra é de 53,36 milhões de toneladas. No Brasil, a Conab, em seu relatório de acompanhamento de safra divulgado no dia 15/04, estimou que a colheita do milho 1ª safra chegou à 52,9% da área. A previsão climática para os próximos dias indicam volumes razoáveis de chuvas para o Centro-Oeste e Paraná, favorecendo o milho 2ª safra nestes estados. O mercado físico pode seguir movimento de estabilidade com viés de baixa com a colheita do milho 1ª safra ultrapassando metade da área total e clima favorável em boa parte das regiões produtoras.   Para o café, destaca-se que,   Mercado continua atento para as alterações que possam vir a ocorrer devido aos problemas climáticos no Vietnã e Brasil. O preço do robusta no mercado internacional em alta, continuará sustentando os preços do arábica. Ajustes nos preços do café, após as sucessivas altas durante a semana. Com o início e avanço da colheita, os preços podem sofrer oscilações, mas mantendo a volatilidade no curto e médio prazo  . Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques externos mais reduzidos e consumo aquecido, consideramos perspectiva de manutenção da volatilidade nos preços.   Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que:   De acordo com o relatório do USDA, divulgado em 11 de abril de 2024, a previsão é de que o Brasil aumente sua produção de carne bovina este ano em 2,4% comparado com 2023, apresentando uma oferta elevada de animais para o abate. As chuvas ocorridas no mês de abril colaboram para a manutenção da qualidade das pastagens, contribuindo para os pecuaristas manterem os animais nas fazendas, diminuindo a oferta e mantendo o preço firme no curto prazo. A oferta de animais de reposição diminuiu, o que deixou o preço do bezerro firme, pelo menos, até a entrada do período seco e o começo da desmama. O preço do boi magro e do milho estão em patamares atrativos para o pecuarista que vai realizar o primeiro giro do confinamento, lembrando que como estamos em um ano de ciclo de baixa da pecuária e com elevada oferta de animais, recomenda-se a utilização de ferramentas de proteção.   Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
    5m 55s
  • 19/04/2024 - Cenário da soja

    19 APR 2024 · Olá, hoje é sexta-feira 19 de abril de 2024, meu nome é Luciano Scuccuglia, Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Avaré/SP, e falaremos sobre o cenário da soja. No Brasil, a colheita se aproxima aos 90% da área cultivada, puxada pelos Estados de MG, MS, MT, PR e SP todos com mais de 95% da fase concluída. Já no RS a colheita atingiu 36% na última semana, sendo este Estado o de menor índice colhido A CONAB atualizou em seu último relatório, a produtividade média nacional para 3.239 kg/ha, pequena redução em relação ao último    levantamento. O contrato de soja na CBOT com vencimento em maio/24 encerrou o dia 17/04 cotado a US$ 11,49/bushel,  apresentando queda em relação ao início do mês de 3,12%. Conforme relatório do USDA, a expectativa de produção nos EUA se mantem em 113,36 milhões de toneladas, e aumento no estoque americano de 7,9%. Observou-se nos últimos dias fundamentos que indicam uma possível estabilidade dos preços no curto e médio prazo. O indicador CEPEA em 17/04 foi cotado a R$ 128,55/saca, apresentando alta de 3,11% em relação ao início do mês. Observa-se também uma reação no prêmio dos portos que apresenta valor negativo de U$ -0,05/Bushel para abril/2024, já para julho/24 o prêmio está positivo em  U$ 0,13/Bushel.     No Brasil, segundo o INMET, o clima nos próximos dias deve favorecer os trabalhos de colheita onde esta fase ainda permanece. Na Argentina, o serviço meteorológico informa boas condições climáticas para manutenção da umidade no solo das lavouras semeadas tardiamente.  Os trabalhos de colheita estão no início, cerca de 13% da área. Para o produtor ter maior segurança, previsibilidade em seu fluxo de caixa e gerar oportunidades negociais para comercialização de sua safra, o BB disponibiliza a linha de crédito de investimento (PCA) destinada à construção, ampliação e reforma de unidades de recepção, beneficiamento e armazenagem de grãos, e as Opções Agro BB. Atualmente, temos opções de venda (PUT) de soja referenciadas na CBOT, com vencimento em: - jun/24 com strike/preço garantido entre U$ 11,12 e U$ 11,56/bushel e - jul/24 com strike entre U$ 10,83 e U$ 11,58/ bushel   Você pode consultar outros vencimentos e fazer simulações diretamente no APP BB, acessando “Menu”, “Agro” e depois “Contratar opções Agro.”   Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
    3m 29s
  • 18/04/2024 - Cenário do morango

    18 APR 2024 · Olá, hoje é 18 de abril de 2024, meu nome é Leonardo Calderaro, sou Assessor de Agronegócios em Vacaria-RS, e falaremos sobre o cenário do morango.  O morango, conhecido como fruta, é uma infrutescência, visto que os frutos, na realidade, são as “sementinhas”. Assim, a parte comestível é formada por um receptáculo carnoso e suculento, de coloração vermelha viva, formando um pseudofruto.  De acordo com publicação do CEPEA, é rico em nutrientes, possuindo potássio, vitamina C, fibras, manganês e vitamina B9. Por ser uma planta de ciclo longo, e com o atual uso de variedades que permitem a colheita o ano todo, existe a possibilidade de ser encontrada nos mercados durante o ano inteiro.  Entretanto, a partir de meados de abril, começamos a encontrar a fruta com mais frequência no comércio. Conforme dados do IEA – Instituto de Economia Agrícola do Estado de SP, por se iniciar a colheita de forma mais intensa nos locais de produção de MG e SP, e, de acordo com representantes do comércio, a proximidade de datas marcantes, tais como o Dia das Mães e Dia dos Namorados, favorecem esta oferta.  Vale ressaltar que, de acordo com o CEPEA, há poucos anos, o Brasil importava grandes volumes de morango e, atualmente, a produção atende praticamente todo o mercado interno, resultado dos aumentos de área e de produtividade.  O Estado de Minas Gerais é considerado o maior produtor nacional, detendo quase metade da área de morango cultivada no país, seguido pelo PR e RS. Atualmente, os sistemas de produção do morango têm passado por mudanças. Em algumas regiões produtoras, o chamado “túnel baixo” está sendo substituído por estufas altas e em bancadas, devido às melhores condições de trabalho e manejo da produção.  Em relação ao clima, devido às altas temperaturas registradas nas últimas semanas, de acordo com produtores consultados da Região de Senador Amaral (MG), parte da florada foi afetada, comprometendo a produção e a produtividade em várias lavouras. Além de abortamentos, o desenvolvimento dos frutos foi prejudicado, tendo seu tamanho e qualidade reduzidos, ocasionando maior procura por melhores produtos.  Dessa forma, de acordo com alguns produtores, esse início de safra está com preço médio em torno de R$15,00/kg, bem acima do registrado em 2023, com média de R$10,00/kg. Salientamos também, que os produtores já estão relatando aumento de custos em relação à safra anterior.  O Banco do Brasil conta com linha completa de financiamentos para que o produtor possa investir na implantação e manutenção de áreas cultivadas, investimentos em cultivo protegido e estruturas de beneficiamento. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
    3m 26s
  • 17/04/2024 - Cenário do café Conilon

    17 APR 2024 · Olá, hoje é quarta-feira, 17 de abril de 2024, me chamo Gildenize Barbosa, sou Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Linhares-ES e vamos falar sobre o cenário do CAFÉ CONILON.  Começou a colheita do café conilon nas principais áreas de produção. No Espírito Santo, por exemplo, os cafeicultores estão ocupados com a colheita, que apresenta uma variedade de estágios de maturação dos grãos. Apesar da expectativa geral de uma boa safra, algumas regiões estão enfrentando problemas, como as "rosetas banguelas", causadas pelo aborto de flores devido às altas temperaturas registradas entre outubro e novembro do ano passado. Isso resultou em frutos desuniformes e com peso abaixo do ideal, afetando a produtividade nessas áreas. Felizmente, muitos produtores estão adotando métodos de colheita mecanizada e semimecanizada, o que ajuda a reduzir a dependência da mão de obra, um desafio histórico para o setor.  No cenário global, a Bolsa Mercantil do Vietnã reportou uma queda significativa de 20% na produção de café canéfora entre conilon e robusta, para a safra 2024/2025 em comparação com a safra anterior. Essa redução drástica é atribuída a uma seca extrema que assolou a região, causando não só a escassez de chuvas, mas também a falta de água para irrigação. Essa diminuição na produção tem impactos diretos nos preços mundiais da commodity, aumentando a demanda pelo café brasileiro, que, apesar da alta, ainda mantém uma posição competitiva. Consequentemente, o Brasil tem visto um aumento nas exportações, mantendo a demanda alta enquanto a oferta é limitada.  Os preços do café conilon atingiram novos recordes na última semana, com o contrato de julho de 2024 em Londres registrando uma alta de US$96 por tonelada, chegando a US$3948. O mercado está atento aos acontecimentos na Ásia, enquanto a volatilidade dos preços permanece alta devido a questões logísticas e climáticas que afetam a produção e a distribuição do café globalmente, no mercado interno, os preços também estão em alta, com o café tipo 7 alcançando R$1.060,00 por saca de 60kg na COOABRIEL.  Diante desse panorama, é fundamental que os produtores acompanhem de perto o mercado de café. Recomenda-se o uso de mecanismos de proteção disponíveis para aproveitar a volatilidade dos preços, o que pode oferecer alguma estabilidade em meio a um cenário desafiador.  No dia 14 de abril, celebramos o Dia Mundial do Café, uma oportunidade para reconhecer e agradecer aos cafeicultores brasileiros pelo seu trabalho árduo e pela sua contribuição para colocar o Brasil como principal produtor mundial da bebida. Eles desempenham um papel vital, não só no mercado, mas também em nossas mesas, fornecendo um produto de qualidade e representando uma parte significativa da identidade nacional.  O Banco do Brasil está sempre ao lado do produtor rural, atendendo a todas as demandas da sua propriedade. Como linhas de crédito de custeio para manutenção e manejo da safra em andamento e da próxima safra. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
    3m 53s
  • 16/04/2024 - ABRALEITE

    16 APR 2024 · Olá.  Pecuaristas, em nosso BB Cast Agro de hoje vamos falar um pouco da cadeia leiteira no Brasil, atividade que contribui com a história e formação econômica do nosso País e hoje continua com grande contribuição para nossa economia, com uma projeção de participação no Valor Bruto da Produção Agropecuária de mais de R$ 60 bilhões em 2024. Atualmente, o Brasil conta com um rebanho de 17 milhões de cabeças e uma produção anual de leite em torno de 34 milhões de toneladas/ano. A produtividade média em nosso território e de 2.280 litros por vaca em todo seu período de lactação, mas temos oportunidade de avançar bastante nesse quesito, visto que a média de produtividade mundial gira em torno de 2.660 litros. Existem nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste matrizes com produtividades bem acima da média mundial, chegando a produzir 4.560 litros por vaca na lactação, sendo comparadas à produção da Nova Zelândia, o maior exportador de lácteos do mundo, o que demonstra que temos boa tecnologia de produção. Temos o orgulho de deter no Brasil uma excelente genética de animais leiteiros melhorados e adaptados para a produção em nosso território. Mas, como dito, temos um desafio para que essa excelência na produção chegue a todos os produtores de leite brasileiros, com o acesso às melhores genéticas, aplicação de tecnologias, melhoria no manejo de animais e pastagens e na gestão da sua atividade. E para auxiliar nesse processo, acontece em Brasília na sede da EMBRAPA, o 2° Fórum Nacional do Leite, promovido pela ABRALEITE, onde o pecuarista pode se atualizar sobre os acontecimentos da cadeia produtiva e avanços no melhoramento genético, inseminação artificial e fertilização in vitro, sistemas de ordenhas de alta tecnologia informatizadas e digitais, colares com sensores que captam informações dos animais, ferramentas que, quando utilizadas, vão auxiliar  na melhor tomada de decisões na fazenda.  E o Banco do Brasil, que participou ativamente dessa evolução da pecuária leiteira em nosso país, continua junto dos pecuaristas, apoiando para construirmos o futuro e disponibilizando incentivos para que possam aplicar todas essas tecnologias em seu empreendimento.  Consultem seu gerente e assistência técnica sobre os recursos disponíveis com as linhas de crédito InvesteAgro, FCO, Finame, Moderagro, PRONAF, Inovagro e Renovagro, e o custeio da atividade. Não deixem de consultar também os conteúdos disponíveis na plataforma Broto, acessando “broto.com.br” em seu navegador. Lá encontrará treinamentos, tecnologias e oportunidades com as empresas do setor.  Os investimentos em melhoramento genético, gestão, recuperação e reforma de pastagens, manejo e bem-estar animal tem reflexo direto na redução de custos, aumento de produtividade e elevação da rentabilidade. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável.
    4m 36s
  • 15/04/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

    15 APR 2024 · Olá! Hoje é segunda-feira, 15 de abril de 2024, meu nome é Sacha, sou Assessora na Diretoria de Agronegócios e Agricultura  Familiar e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo.    Iniciando com a soja, espera-se que   O cenário de expectativa de uma grande safra americana, com a divulgação do relatório de março do USDA, que elevou os estoques finais nos EUA, bem como a colheita brasileira em reta final, a divulgação dos primeiros números da safra Argentina com 70% das lavouras em condições boas a excelentes, além dos dados econômicos americanos, ainda serão os principais fundamentos para a movimentação das cotações na Bolsa de Chicago (CBOT). A colheita no RS poderá ser prejudicada com a previsão de intensificação das chuvas no Estado. No restante do País, os trabalhos seguirão avançando, principalmente na região do MATOPIBA e deverão totalizar 90% dos mais de 45 milhões de hectares semeados. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), nos próximos dias há previsão de bons volumes de precipitação na região Sul do País. Na Argentina há probabilidade de grandes volumes de chuvas nas regiões central e leste do País   As cotações na Bolsa de Chicago seguirão oscilando, diante da oferta na América do Sul, condições das lavouras americanas, dados econômicos e baixa demanda nos EUA. Assim, os preços internos deverão ter viés de estabilidade para o curto e médio prazo.     No tocante ao milho, De acordo com o USDA, o plantio estadunidense chegou a 3% da área total, estando no mesmo ritmo que o observado no mesmo período de 2023. A previsão climática para os próximos dias segue favorável para a semeadura no país, podendo refletir em mais pressão negativa para os futuros na CBOT. O relatório mensal de oferta e demanda de grãos do USDA, divulgado na última quinta-feira (11/04), não apresentou grandes novidades em relação ao relatório de março. Os estoques finais globais foram estimados em 318,28 milhões de toneladas, ante 319,63 de março. Para os Estados Unidos, os estoques finais foram estimados em 53,90 milhões de toneladas ante 55,17 milhões de toneladas. Apesar dos cortes, em relação à Safra 2022/23, os estoques finais estão 5,32% e 55,98% maiores, respectivamente. No Brasil, a Conab no seu 7º Levantamento Safra 2023/24 indicou produção total de 110,96 milhões de toneladas, redução de 1,79 milhão de toneladas ante o levantamento de março. O mercado físico pode se manter pressionado com viés de baixa refletindo o avanço da colheita da 1ª safra e previsão climática favorável na maior parte da região produtora do milho 2ª safra.   Para o café, destaca-se que,   A meteorologia prevê chuvas irregulares e temperaturas mais amenas para a semana nas principais regiões produtoras do Brasil, ainda favorecendo o enchimento final dos grãos tanto do arábica quanto do conilon; Devido à maturação desuniforme no Brasil, algumas áreas do arábica já se preparam para a colheita antecipada, enquanto o conilon já iniciou a operação. Mercado segue atento aos altos preços do robusta no mercado internacional, dando sustentabilidade ao arábica. Seguem as preocupações com o clima seco no Vietnã e Indonésia e a oferta restrita do robusta. Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques externos mais reduzidos e consumo aquecido, consideramos perspectiva de manutenção da volatilidade nos preços.   Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que:   No curto prazo, as pastagens ainda oferecem boas condições para que os pecuaristas retenham o animal, aguardando o melhor momento para negociá-lo. Ao final do período chuvoso, a tendência é de que a indústria pressione negativamente o preço do boi gordo durante o período de transição entre a safra e a entressafra, fato que pode desvalorizar a cotação do boi gordo no médio prazo. As vendas de carne na primeira quinzena do mês foram abaixo do esperado. Normalmente nesse período as vendas são maiores em razão da entrada de salário, com consequente melhora do poder aquisitivo da população, além do maior consumo de carne, o que não ocorreu. Assim, o fluxo de reposição entre atacado e varejo seguiu lento. Para o primeiro giro do confinamento, os pecuaristas devem se atentar aos custos de produção, principalmente o preço do animal de reposição e à aquisição de insumos. Estes itens representam cerca de 65% e 30% no custo total da atividade, respectivamente. Para mitigar o risco da atividade, sugere-se a utilização de ferramentas de trava de preço, como o contrato a termo e as opções, por exemplo.   Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
    6m 25s

Boletim realizado por especialistas da Diretoria de Agronegócios e Gerências de Assessoramento Técnico ao Agronegócio do Banco do Brasil. A cada dia, uma análise sobre o cenário de uma cultura...

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Boletim realizado por especialistas da Diretoria de Agronegócios e Gerências de Assessoramento Técnico ao Agronegócio do Banco do Brasil. A cada dia, uma análise sobre o cenário de uma cultura específica. Acompanhe!
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