07/11/2022 - Perspectiva semanal: mercado agro
Nov 7, 2022 ·
6m 12s
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Olá! Hoje é segunda-feira, 07 de novembro, meu nome é Fabíola Lira, assessora de Agronegócios em Tangará da Serra – MT e trago a vocês as expectativas da equipe de...
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Olá! Hoje é segunda-feira, 07 de novembro, meu nome é Fabíola Lira, assessora de Agronegócios em Tangará da Serra – MT e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
Iniciamos nosso panorama pela soja:
As preocupações relacionadas com o corredor de exportação de grãos pelo Mar Negro poderão continuar a refletir em volatilidade no mercado de commodities;
Nos fundamentos, a atenção se volta à evolução do plantio na América do Sul, em especial no Brasil, que vem apresentando bom ritmo de cultivo e desenvolvimento das lavouras, com perspectiva de safra regular.
Nos EUA, a colheita está perto da finalização, com a produção abaixo do esperado inicialmente, mas com a perspectiva de manutenção dos estoques, fator que limita recuperações na cotação do produto na CBOT. No financeiro, a volatilidade ligada à indicadores econômicos ao redor do mundo e uma possível recessão da economia mundial, são fatores que podem retrair o consumo da commodity, permanecendo como fatores de especulação e de pressão negativa nos contratos futuros de soja;
Para a semana, o mercado seguira estável no médio prazo com viés de baixa no curto prazo, aguardando o relatório mensal de oferta e demanda do USDA.
Em relação ao milho:
•As previsões climáticas continuam favoráveis para a colheita de milho nos EUA. No último relatório do USDA, a colheita havia atingido 76% do total, superando em 3 pontos percentuais o mesmo período do ano passado e 12% superior à média dos últimos cinco anos. Com o ritmo se intensificando, o aumento da disponibilidade de oferta do grão estadunidense poderá refletir negativamente nas cotações externas nesta semana.
•No dia 09/11 o USDA divulgará seu relatório de oferta e demanda para o mês de novembro. Caso ocorra nova redução nas produções de importantes produtores no hemisfério norte para a safra 2022/23, como os EUA e União Europeia, o mercado externo poderá ter novos fundamentos altistas, contrapondo o avanço da colheita americana.
•No Brasil, as previsões climáticas são favoráveis para o progresso do plantio do milho verão na região Centro-Sul do país. As cotações domésticas poderão apresentar movimento de estabilidade com viés de baixa, seguindo comportamento do dólar e o aumento das negociações do milho no mercado à vista.
Para o café:
A elevação de ritmo de colheita em países do ciclo out22/set23 na América Central, Colômbia, Vietnã deve progressivamente continuar a elevar oferta e manter pressão negativa aos preços do café.
Ainda, a persistência de inflação, crescimento econômico e medidas de combate como elevação de juros mantêm preocupação com a demanda nos países consumidores do hemisfério norte.
Por outro lado, a redução das exportações no último mês do ciclo 21/22 em países da América Central atuam como fator altista e podem limitar baixas expressivas.
Mesmo após sequência de pregões com queda de preços e mínima de 14 meses no arábica sendo atingidas, ordens de fixação de torrefação, fundos passando a vendidos, não foram suficientes para evitar as baixas e a perspectiva para a semana é de pressão negativa nos preços do café, com o clima ainda favorável, o que mantém o otimismo com o volume a ser produzido na safra 2023.
E, finalizando com o boi gordo, temos:
Para a próxima semana, o mercado de reposição indica a continuidade de queda dos preços do bezerro. A maior oferta de animais, em decorrência a o estágio do ciclo pecuário e a pressão de queda no valor da @ reforçam o cenário de baixa.
As escalas de abate das Indústrias frigoríficas, sem grandes alterações, devem permanecer alongadas. Para que que haja reação mais significativa nos preços é necessário que ocorra o encurtamento das escalas de abate.
Entretanto, a oferta de animais provenientes do 2º giro do confinamento e os contratos a termo favorecem a ponta compradora e, dessa forma, mesmo com a entrada do 13º salário e festividades de fim de ano, não há até o momento, sinais de recuperação de preços do boi gordo no curto e médio prazo.
Conte sempre com a assessoria especializada em Agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável!
Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Iniciamos nosso panorama pela soja:
As preocupações relacionadas com o corredor de exportação de grãos pelo Mar Negro poderão continuar a refletir em volatilidade no mercado de commodities;
Nos fundamentos, a atenção se volta à evolução do plantio na América do Sul, em especial no Brasil, que vem apresentando bom ritmo de cultivo e desenvolvimento das lavouras, com perspectiva de safra regular.
Nos EUA, a colheita está perto da finalização, com a produção abaixo do esperado inicialmente, mas com a perspectiva de manutenção dos estoques, fator que limita recuperações na cotação do produto na CBOT. No financeiro, a volatilidade ligada à indicadores econômicos ao redor do mundo e uma possível recessão da economia mundial, são fatores que podem retrair o consumo da commodity, permanecendo como fatores de especulação e de pressão negativa nos contratos futuros de soja;
Para a semana, o mercado seguira estável no médio prazo com viés de baixa no curto prazo, aguardando o relatório mensal de oferta e demanda do USDA.
Em relação ao milho:
•As previsões climáticas continuam favoráveis para a colheita de milho nos EUA. No último relatório do USDA, a colheita havia atingido 76% do total, superando em 3 pontos percentuais o mesmo período do ano passado e 12% superior à média dos últimos cinco anos. Com o ritmo se intensificando, o aumento da disponibilidade de oferta do grão estadunidense poderá refletir negativamente nas cotações externas nesta semana.
•No dia 09/11 o USDA divulgará seu relatório de oferta e demanda para o mês de novembro. Caso ocorra nova redução nas produções de importantes produtores no hemisfério norte para a safra 2022/23, como os EUA e União Europeia, o mercado externo poderá ter novos fundamentos altistas, contrapondo o avanço da colheita americana.
•No Brasil, as previsões climáticas são favoráveis para o progresso do plantio do milho verão na região Centro-Sul do país. As cotações domésticas poderão apresentar movimento de estabilidade com viés de baixa, seguindo comportamento do dólar e o aumento das negociações do milho no mercado à vista.
Para o café:
A elevação de ritmo de colheita em países do ciclo out22/set23 na América Central, Colômbia, Vietnã deve progressivamente continuar a elevar oferta e manter pressão negativa aos preços do café.
Ainda, a persistência de inflação, crescimento econômico e medidas de combate como elevação de juros mantêm preocupação com a demanda nos países consumidores do hemisfério norte.
Por outro lado, a redução das exportações no último mês do ciclo 21/22 em países da América Central atuam como fator altista e podem limitar baixas expressivas.
Mesmo após sequência de pregões com queda de preços e mínima de 14 meses no arábica sendo atingidas, ordens de fixação de torrefação, fundos passando a vendidos, não foram suficientes para evitar as baixas e a perspectiva para a semana é de pressão negativa nos preços do café, com o clima ainda favorável, o que mantém o otimismo com o volume a ser produzido na safra 2023.
E, finalizando com o boi gordo, temos:
Para a próxima semana, o mercado de reposição indica a continuidade de queda dos preços do bezerro. A maior oferta de animais, em decorrência a o estágio do ciclo pecuário e a pressão de queda no valor da @ reforçam o cenário de baixa.
As escalas de abate das Indústrias frigoríficas, sem grandes alterações, devem permanecer alongadas. Para que que haja reação mais significativa nos preços é necessário que ocorra o encurtamento das escalas de abate.
Entretanto, a oferta de animais provenientes do 2º giro do confinamento e os contratos a termo favorecem a ponta compradora e, dessa forma, mesmo com a entrada do 13º salário e festividades de fim de ano, não há até o momento, sinais de recuperação de preços do boi gordo no curto e médio prazo.
Conte sempre com a assessoria especializada em Agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável!
Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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