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24/10/2022 - Perspectiva semanal: mercado agro

24/10/2022 - Perspectiva semanal: mercado agro
Oct 24, 2022 · 5m 40s

Olá! Hoje é segunda-feira, 24 de outubro, meu nome é Alexandre Bittencourt, assessor na Diretoria de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 24 de outubro, meu nome é Alexandre Bittencourt, assessor na Diretoria de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.

Iniciamos nosso panorama pela soja.

O movimento dos fundos na Bolsa de Chicago continuará oscilando, em principal, conforme evoluem os trabalhos de colheita da safra norte-americana, que já está em fase final, bem como com informações sobre o andamento dos trabalhos de plantio da nova safra da América do Sul. Os números do relatório do USDA de outubro ainda devem continuar sendo assimilados pelo mercado. Somado a isso, os movimentos da demanda chinesa no mercado internacional também serão foco de atenção na semana.

No financeiro, a volatilidade ligada à indicadores econômicos (desaceleração da economia mundial) ao redor do mundo e à guerra entre Rússia e Ucrânia, pode pressionar os contratos futuros de soja.

As condições meteorológicas para o plantio na América do Sul também devem seguir direcionando as cotações. Os trabalhos de plantio no Brasil, avançam em bom ritmo, com cerca de 22% da área estimada já semeada até 14/10, principalmente nos estados do MT, PR, SP e GO. Na semana o mercado seguirá ainda oscilando em campo misto, mantendo estabilidade, porém com viés de baixa.

Em relação ao milho:

Com previsão de clima favorável para o avanço da colheita nos EUA, o mercado em Chicago pode refletir o aumento da disponibilidade de oferta do grão pelo maior país produtor, podendo trazer pressão negativa nas cotações esta semana. A colheita estava 5 pontos percentuais abaixo do observado no mesmo período do ano passado. Com o clima favorável apontado, fica a expectativa se a colheita da safra 2022/23 vai igualar o ritmo da safra 2021/22.

Pressão negativa adicional poderá ocorrer caso os reportes de exportação de milho norte-americano venham abaixo do esperado, com especulações sobre a demanda pelo grão.

A evolução do plantio da safra argentina, que começa a apresentar alguns problemas devido à falta de chuvas, afetando o plantio antecipado de milho, poderá favorecer as cotações brasileiras.

No mercado interno, a comercialização seguirá retraída, com o produtor cauteloso com a volatilidade das cotações externas e o dólar, podendo refletir em uma semana de estabilidade nos preços domésticos.

Para o café:

Custos de rolagem devem continuar a favorecer maior oferta e bons resultados de exportação. A projeção de manutenção de clima favorável mantém tendência de pressão negativa nos preços.

Início de colheita em importantes centros de produção, clima favorável e preocupações com o consumo também adicionam componente negativo aos preços.

O inverno no hemisfério norte normalmente eleva a demanda de café, mas a economia mundial fragilizada preocupa e limita pressão positiva de demanda pela bebida.

Com a expressiva redução nos preços da saca nas últimas duas semanas, o produtor deverá reduzir as vendas.

Após dois anos de relação estoque/consumo baixa, a safra 22/23 ainda apresenta estoques certificados (Ice Futures) abaixo de 400 mil sacas (menor nível de 23 anos) e estoques na Green Coffee Association em 6,37 milhões.

Assim, espera-se que os preços físicos no mercado interno permaneçam pressionados negativamente na semana.

E, finalizando com o boi gordo, temos:

Na tentativa de ampliar o mercado para a carne brasileira, e diminuir a dependência da China, o ministro da agricultura viajará ao Japão e à Coreia do Sul para negociar a exportação do produto.

No mercado de reposição, em função da maior oferta de animais, o cenário ainda indica baixa para a próxima semana.

O mercado chinês seguirá ditando o ritmo dos embarques e, por isso, as negociações deverão seguir influenciadas pelas movimentações cambiais do país asiático, seus impactos no preço negociado com os exportadores, que vem recuando. Esse fato, naturalmente, traz pressão negativa ao valor pago aos pecuaristas pela arroba do boi gordo.

Assim, a tendência é de acomodação dos preços, com o mercado físico se mantendo em estabilidade. Dessa forma, parece pouco provável a possibilidade de recuperação dos preços ao longo do mês de outubro.

Conte sempre com a assessoria especializada em Agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável!

Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Author Broto
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