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17/10/2022 - Perspectiva semanal: mercado agro

17/10/2022 - Perspectiva semanal: mercado agro
Oct 18, 2022 · 3m 32s

Olá! Hoje é segunda-feira, 17 de outubro, meu nome é Alexandre Bittencourt, assessor na Diretoria de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 17 de outubro, meu nome é Alexandre Bittencourt, assessor na Diretoria de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.

Iniciamos nosso panorama pela soja:

Os números do USDA registrados no relatório de outubro ainda irão direcionar o movimento dos fundos em Chicago, assim como o andamento da colheita e problemas de logística na exportação da nova safra norte-americana, devido ao baixo nível do Rio Mississipi;

A colheita da safra dos EUA obteve avanço significativo e a entrada da safra também pode pressionar as cotações na CBOT. Apesar do corte na produção total dos EUA, a sazonalidade de entrada de safra, naturalmente tende a pesar na precificação da oleaginosa;

O clima de desconfiança em relação à economia global também poderá exercer pressão negativa nos contratos futuros. No entanto, o retorno dos chineses às compras e o posicionamento das carteiras de fundos, face ao corte na oferta das safras norte-americana e mundial, podem atuar como direcionadores altistas às cotações na semana.

No Brasil, o clima tem ajudado e os trabalhos de plantio avançam em bom ritmo, atingindo 11% da área prevista, principalmente no MT, PR e SP. Neste cenário, espera-se um comportamento menos volátil das cotações, com preços físicos internos encerrando a semana em estabilidade.


Em relação ao milho:

O desenvolvimento da colheita de milho nos EUA continua sendo acompanhado pelo mercado. O ritmo está mais lento que o do ano passado, mas dentro da média dos últimos 05 anos. Para a semana, os mapas meteorológicos apontam precipitações abaixo da normalidade no cinturão do milho norte-americano, podendo favorecer os trabalhos de colheita e refletir em pressão negativa nas cotações na Bolsa de Chicago.

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia e as preocupações com a manutenção do corredor de exportações de grãos continuam trazendo volatilidade às cotações. Caso ocorra uma escalada militar pela Rússia, as cotações externas adotarão um viés altista.


No mercado interno, a comercialização seguirá retraída, com o produtor intensificando o ritmo de plantio da safra verão, podendo resultar em uma semana de estabilidade nos preços domésticos.

Para o café:

A Demanda externa tímida, recessão em importantes países consumidores pressionando commodities, cotações futuras em níveis menores quando comparado aos preços no mercado físico, diferenciais considerados altos, devem manter pressão negativa nos preços, em especial com a maior disponibilidade da safra Brasil recém colhida.

Somam-se ainda as precipitações ocorridas, o bom início da safra com abotoamento e floradas em bom volume, que aumentam o otimismo com tamanho do próximo ano, são fatores baixistas que refletem para a precificação menor do café no longo prazo.

Com o recuo dos preços do arábica, produtores devem diminuir suas vendas. No entanto, a baixa demanda externa, com compradores adquirindo apenas o necessário para atender compromissos, tende a continuar pressionando negativamente os preços físicos do café na semana.


E, finalizando com o Boi Gordo, temos:

No curto prazo, o mercado de reposição segue em tendência de baixa, acompanhando o comportamento do preço do boi gordo e em decorrência da maior oferta de animais da categoria nas últimas semanas.

No atacado, o ambiente de negócios tende a perder força na 2ª quinzena de outubro, em razão do comprometimento da renda das famílias.

Soma-se ainda ao cenário baixista, os possíveis reflexos que as especulações a respeito do menor movimento de compras da China poderão trazer às cotações da arroba do boi gordo, além da previsão de maior número de animais provenientes do 2º giro de confinamento ainda no mês de outubro.

Neste cenário, a indústria tende a seguir dosando compras e trabalhando estoques, deixando o mercado com baixa liquidez na semana e resultando em movimento de estabilidade com viés de baixas às cotações da arroba.

Conte sempre com a assessoria especializada em Agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável!

Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Author Broto
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