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26/09/2022 - Perspectiva semanal: mercado agro

26/09/2022 - Perspectiva semanal: mercado agro
Sep 26, 2022 · 4m 16s

Olá! Hoje é segunda-feira, 26 de setembro, meu nome é Alexandre Bittencourt, assessor na Diretoria de Agronegócios e trago a vocês hoje as expectativas da equipe de inteligência competitiva do...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 26 de setembro, meu nome é Alexandre Bittencourt, assessor na Diretoria de Agronegócios e trago a vocês hoje as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.

Iniciamos nosso panorama pela soja:
•As condições climáticas estão favoráveis para o início do plantio na América do Sul e irão gradativamente direcionar as cotações internacionais, exercendo pressão negativa já no curto prazo.
•Mesmo com perspectiva da colheita seguir atrasada nos EUA em relação a anos anteriores, a elevação na disponibilidade de soja também tende a pressionar cotações. Fator atenuante, pode ser a apuração da produtividade, que tende a refletir os dados de redução condições das lavouras entre boas e excelentes.
•O mercado seguirá sensível aos dados de oferta, visto que o corte na produção esperada efetuada pelo USDA no dia 12/09 mostrou que os estoques seguirão baixos. Em contraponto, também se posicionará frente os reflexos econômicos baixistas no consumo mundial.
•Com a redução nos preços internos observados durante a semana anterior, vendedores tende a retrair suas intenções de venda. Contudo, os fundamentos apresentados devem exercer alguma pressão de baixa no preço físico interno durante na semana, contudo não superiores a 1%.

Para o milho:
•O avanço da colheita de milho nos EUA pode pressionar negativamente as cotações no mercado externo, de acordo com a oferta da safra nova americana. Mercado na expectativa das confirmações de produtividade a campo e o ritmo da colheita.
•Preocupações com a economia global e o crescimento econômico de importantes nações podem ser fatores baixista nas cotações externas..
•Internamente, a necessidade de liberar espaço nos armazéns (especialmente no Centro-Oeste, que já está iniciando a safra de soja verão) e de caixa dos produtores, para pagamento de seus compromissos, podem refletir em uma semana de estabilidade com viés de baixa no curto prazo, na medida em que a comercialização do grão comece a destravar.
•Para a próxima semana as condições climáticas são favoráveis para o início do desenvolvimento das lavouras de milho da safra verão, podendo influenciar negativamente no mercado interno.

Para o café:
•As recentes chuvas em regiões produtoras e o início da safra 2022/23 devem favorecer as floradas e elevar a demanda por insumos para a nova safra. Há previsão de continuidade do tempo úmido, mas ainda é cedo para que se possa ter uma previsão precisa da produção futura.
•O mercado tende a manter-se bastante volátil neste momento em que se tem a maior disponibilidade do grão com o final da safra Brasil 23, continuidade das precipitações, volume de florada e tamanho da safra 23.
•Da mesma forma, o menor volume da safra 22 e consequente manutenção de estreitamento na relação estoque consumo pode sustentar especulações e limitar quedas nas cotações.
•Assim, dentre os fatores citados, a maior disponibilidade de café oriundo da safra Brasil 22 e o clima favorável, no momento, tendem a atuar como fatores baixistas nos preços do café ao longo da semana.

E finalizando com o Boi Gordo temos:
•Frigoríficos bem posicionados em suas escalas de abate devem seguir atuando dentro de suas necessidades e dosando o fluxo de negociações no curto prazo.
•No mercado atacadista, a segunda quinzena do mês normalmente é marcada por uma desaceleração no consumo e, dessa forma, menor reposição entre atacado e varejo, fato que pode exercer pressão negativa no preço da carne bovina.
•O mercado de reposição segue desaquecido e com poucos negócios realizados. O valor da arroba deve continuar ditando o ritmo na reposição e o volume de negócios ainda não é suficiente para recuperação dos preços, com a oferta maior que a demanda.
•Considerando a demanda interna sazonalmente menor, em especial na última semana do mês, somando ao menor fluxo de compras dos frigoríficos voltados ao mercado interno, não são esperadas grandes oscilações no valor da @ no curto prazo.

Conte sempre com a assessoria especializada em Agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável!

Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana e até a próxima!
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Author Broto
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