20/09/2022 - Cenário da suinocultura
Sep 20, 2022 ·
3m 18s
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Description
Olá, hoje é 20 de setembro de 2022, meu nome é Alexandre Correa Petry, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Pato Branco - PR e falaremos sobre...
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Olá, hoje é 20 de setembro de 2022, meu nome é Alexandre Correa Petry, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Pato Branco - PR e falaremos sobre o cenário da suinocultura independente.
O segundo semestre de 2022 está se mostrando mais favorável à suinocultura brasileira em comparação ao primeiro semestre deste ano.
A exportação de carne suína, que no primeiro semestre de 2022 fechou em 458 mil toneladas e redução de 10% em comparação com o mesmo período de 2021, tem apresentado sinais de recuperação neste início de 2º semestre.
No mês de agosto, o volume exportado de carne suína resfriada ou congelada foi de 106,3 mil toneladas, desempenho recorde mensal, de acordo a Secex. Os bons números continuam no mês de setembro, pois dados preliminares da primeira semana, indicaram média diária de 5.184 toneladas. Se o ritmo for mantido, o volume embarcado em setembro também será excelente.
No mercado interno, o preço do suíno terminado, que esteve pressionado negativamente em boa parte do primeiro semestre, iniciou movimento de recuperação mais expressivo a partir do mês de maio/22, atingindo a máxima cotação no mês de agosto, quando foi registrado R$ 7,95/kg em algumas praças do estado de Minas Gerais. Porém, a partir da segunda quinzena de agosto observou-se desaceleração dos preços e as cotações atuais estão abaixo de R$ 7,00/kg, segundo o CEPEA.
A justificativa para a recente pressão baixista remete ao movimento de preços no 1º semestre, quando a elevação do preço da carne de frango e os altos preços da carne bovina, fizeram com que aumentasse a demanda interna por carne suína, elevando seu preço. Somava-se ainda, o fluxo elevado de exportação, como já mencionado. No momento, observa-se comportamento contrário, com a população buscando proteínas mais baratas, pressionando negativamente os preços do suíno terminado. Ainda assim, espera-se que o preço do suíno se mantenha estável nos próximos meses.
Apesar do recuo no preço do milho e da soja ocorrido nos últimos meses, a rentabilidade da suinocultura continua pressionada, em função da elevação dos custos de produção. Assim, o suinocultor precisa ficar atendo em relação ao mercado de grãos, especialmente à volatilidade das cotações gerada pelos dados da safra norte-americana.
Nesse cenário, é importante utilizar mecanismos de proteção contra a alta dos preços dos insumos, que pode ser tanto a aquisição antecipada do milho e do farelo de soja, como a proteção de preços no mercado financeiro, por meio das opções Agro do BB.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
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O segundo semestre de 2022 está se mostrando mais favorável à suinocultura brasileira em comparação ao primeiro semestre deste ano.
A exportação de carne suína, que no primeiro semestre de 2022 fechou em 458 mil toneladas e redução de 10% em comparação com o mesmo período de 2021, tem apresentado sinais de recuperação neste início de 2º semestre.
No mês de agosto, o volume exportado de carne suína resfriada ou congelada foi de 106,3 mil toneladas, desempenho recorde mensal, de acordo a Secex. Os bons números continuam no mês de setembro, pois dados preliminares da primeira semana, indicaram média diária de 5.184 toneladas. Se o ritmo for mantido, o volume embarcado em setembro também será excelente.
No mercado interno, o preço do suíno terminado, que esteve pressionado negativamente em boa parte do primeiro semestre, iniciou movimento de recuperação mais expressivo a partir do mês de maio/22, atingindo a máxima cotação no mês de agosto, quando foi registrado R$ 7,95/kg em algumas praças do estado de Minas Gerais. Porém, a partir da segunda quinzena de agosto observou-se desaceleração dos preços e as cotações atuais estão abaixo de R$ 7,00/kg, segundo o CEPEA.
A justificativa para a recente pressão baixista remete ao movimento de preços no 1º semestre, quando a elevação do preço da carne de frango e os altos preços da carne bovina, fizeram com que aumentasse a demanda interna por carne suína, elevando seu preço. Somava-se ainda, o fluxo elevado de exportação, como já mencionado. No momento, observa-se comportamento contrário, com a população buscando proteínas mais baratas, pressionando negativamente os preços do suíno terminado. Ainda assim, espera-se que o preço do suíno se mantenha estável nos próximos meses.
Apesar do recuo no preço do milho e da soja ocorrido nos últimos meses, a rentabilidade da suinocultura continua pressionada, em função da elevação dos custos de produção. Assim, o suinocultor precisa ficar atendo em relação ao mercado de grãos, especialmente à volatilidade das cotações gerada pelos dados da safra norte-americana.
Nesse cenário, é importante utilizar mecanismos de proteção contra a alta dos preços dos insumos, que pode ser tanto a aquisição antecipada do milho e do farelo de soja, como a proteção de preços no mercado financeiro, por meio das opções Agro do BB.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
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