15/09/2022 - Cenário do boi gordo
Sep 15, 2022 ·
3m 46s
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Description
Olá, hoje é 15 de setembro de 2022, meu nome é Fabíola Lira, sou Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Tangará da Serra (MT), e falaremos sobre o...
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Olá, hoje é 15 de setembro de 2022, meu nome é Fabíola Lira, sou Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Tangará da Serra (MT), e falaremos sobre o cenário da pecuária de corte.
Sob influência da expectativa de melhor desempenho do consumo interno e do bom panorama das exportações, o mercado físico do boi gordo fechou os primeiros dias de setembro mantendo a estabilidade de preços em praticamente todas as praças brasileiras.
A arroba do boi comum vem sendo negociada com deságio médio de R$ 30,00/arroba em comparação ao “boi China” e as escalas de abate se mantendo ao redor de 10 dias.
O Indicador CEPEA Esalq/B3 do dia 12/09/22 registrou R$ 306,25/arroba. Já no mercado futuro (B3) observou-se o valor de R$ 320,05 no contrato de nov/22.
As exportações brasileiras de carne bovina in natura têm apresentado bom desempenho em 2022. Em agosto, por exemplo, foram embarcadas 203,23 mil toneladas, 21,5% superior a julho/22 e 11,81% acima do mesmo período do ano passado.
No mercado interno, as vendas estão lentas, fazendo o valor da carcaça casada bovina no atacado (SP) recuar 1,81% na comparação mensal e expressivos 10,44% na anual, e este movimento negativo seguiu na primeira semana de setembro.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) atualizou suas estimativas para as importações globais de carne bovina em 2023, onde espera-se uma queda de 19%. Mesmo com recuo maior do que o esperado, o Brasil continuará sendo o principal fornecedor.
Em agosto, a Conab divulgou as perspectivas da agropecuária para a safra 22/23 nacional. Dentre as estimativas divulgadas para a bovinocultura de corte, destaca-se o incremento de 1,1% na produção total de carne bovina em 2022 ante 2021 e perspectiva de aumento de 2,9% para 2023. Esse acréscimo foi pautado na mudança gradual do ciclo pecuário, com maior oferta de animais ao abate.
Para as exportações as perspectivas também foram positivas, com incremento de 20,1% na variação de 2022 em relação a 2021 e expectativa de aumento de 5,0% para 2023. A abertura de novos mercados, a elevada demanda chinesa e a retirada da vacinação contra a febre aftosa em novos estados brasileiros possibilitaram este cenário.
As boas condições e perspectivas para exportações exigem do produtor aprimoramento nos sistemas de produção para atender as exigências do mercado internacional e, para isto, o Banco do Brasil disponibiliza linhas de crédito para viabilizar as adequações, além de oferecer o importante mecanismo de contratos de opções e a termo, como forma de proteção de preços na hora da comercialização dos animais.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
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Sob influência da expectativa de melhor desempenho do consumo interno e do bom panorama das exportações, o mercado físico do boi gordo fechou os primeiros dias de setembro mantendo a estabilidade de preços em praticamente todas as praças brasileiras.
A arroba do boi comum vem sendo negociada com deságio médio de R$ 30,00/arroba em comparação ao “boi China” e as escalas de abate se mantendo ao redor de 10 dias.
O Indicador CEPEA Esalq/B3 do dia 12/09/22 registrou R$ 306,25/arroba. Já no mercado futuro (B3) observou-se o valor de R$ 320,05 no contrato de nov/22.
As exportações brasileiras de carne bovina in natura têm apresentado bom desempenho em 2022. Em agosto, por exemplo, foram embarcadas 203,23 mil toneladas, 21,5% superior a julho/22 e 11,81% acima do mesmo período do ano passado.
No mercado interno, as vendas estão lentas, fazendo o valor da carcaça casada bovina no atacado (SP) recuar 1,81% na comparação mensal e expressivos 10,44% na anual, e este movimento negativo seguiu na primeira semana de setembro.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) atualizou suas estimativas para as importações globais de carne bovina em 2023, onde espera-se uma queda de 19%. Mesmo com recuo maior do que o esperado, o Brasil continuará sendo o principal fornecedor.
Em agosto, a Conab divulgou as perspectivas da agropecuária para a safra 22/23 nacional. Dentre as estimativas divulgadas para a bovinocultura de corte, destaca-se o incremento de 1,1% na produção total de carne bovina em 2022 ante 2021 e perspectiva de aumento de 2,9% para 2023. Esse acréscimo foi pautado na mudança gradual do ciclo pecuário, com maior oferta de animais ao abate.
Para as exportações as perspectivas também foram positivas, com incremento de 20,1% na variação de 2022 em relação a 2021 e expectativa de aumento de 5,0% para 2023. A abertura de novos mercados, a elevada demanda chinesa e a retirada da vacinação contra a febre aftosa em novos estados brasileiros possibilitaram este cenário.
As boas condições e perspectivas para exportações exigem do produtor aprimoramento nos sistemas de produção para atender as exigências do mercado internacional e, para isto, o Banco do Brasil disponibiliza linhas de crédito para viabilizar as adequações, além de oferecer o importante mecanismo de contratos de opções e a termo, como forma de proteção de preços na hora da comercialização dos animais.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
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