BBcast Agro apresenta: Cenários Agro

Olá! Hoje é sexta-feira, 06 de maio de 202. Meu nome é Danila Sá, sou assessora de agronegócios no Banco do Brasil em Barreiras (Bahia), e falaremos sobre o cenário do milho. 

As cotações do milho em Chicago operaram em estabilidade na quarta-feira (04), e o contrato julho de 2022 foi cotado a U$ 7,94 por bushel. Porém, veio perdendo valor na semana em meio a movimentos de fundos em face da expectativa sobre a taxa de juros nos Estados Unidos e do recuo do dólar.

Pelos fundamentos, nos EUA, as baixas temperaturas têm atrapalhado a semeadura do cereal, que está em ritmo lento em comparação ao ano anterior. De acordo com os últimos números do USDA, a produção norte-americana é estimada em 383,94 milhões de toneladas, e a semeadura do milho já foi concluída em 14% da área.

Na Ucrânia, a semeadura prevista para abril e maio pode não acontecer da maneira ideal, devido às dificuldades no transporte dos insumos. Na Argentina, a Bolsa de Cereales estima que serão produzidas 49 milhões de toneladas em 2021/22, recuo de 3,5 milhões de toneladas ante a temporada anterior, conforme apontado pelo Cepea.

No mercado interno, os futuros do milho na B3 voltaram a recuar na quarta-feira (-4) em meio a proximidade da colheita e na desvalorização do dólar frente ao real. Assim, os contratos com vencimento em setembro de 2022 fecharam a R$ 94,15 por saca.

No Brasil, a semeadura da segunda safra foi finalizada, e o desenvolvimento das lavouras está satisfatório na maior parte das regiões. No entanto, produtores de algumas praças do Centro-Oeste estão em alerta, visto que não chove há mais de duas semanas na região, de acordo com o Cepea.

Segundo o Departamento de Economia Rural do Paraná, houve piora nas condições das lavouras na segunda safra, motivada por chuvas excessivas em abril, embora a visão para a produção média do Estado ainda seja otimista diante de melhora do clima nos últimos dias. Atualmente, 92% das áreas do cereal foram consideradas boas, em situação média 7%, e 1% da safra passou a ser considerada ruim.

O Banco do Brasil oferece para o produtor, o BB Seguro Agrícola e o BB Seguro Faturamento, importantes instrumentos para mitigar os riscos climáticos, sempre presentes.

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