BBcast Agro apresenta: Cenários Agro

Olá! Hoje é quarta-feira, 27 de abril de 2022. Eu sou Clayton Igarashi, assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Ipatinga (MG), e hoje vamos falar sobre o mercado de café arábica.

Após atingir os maiores preços em mais de 10 anos (258 centavos de US$/libra peso em 09/02), devido ao estreitamento da oferta, os preços do arábica, embora ainda acima dos 220 centavos de US$/libra peso, já mostram um horizonte otimista de recuperação na produção mundial nas próximas safras, com os preços futuros dos contratos mais distantes apresentando valores invertidos e inferiores aos com vencimentos mais curtos.

Com Brasil produzindo quase 40% do volume global da variedade arábica, as safras 2022 e 2023 brasileiras são de extrema importância nas análises de disponibilidade do produto.

Pelo lado da demanda, o otimismo com a recuperação econômica mundial e o fim de restrições à livre movimentação de pessoas são contrabalanceados pelas incertezas da duração do conflito no leste europeu, lockdowns em Shanghai, na China, além da elevação de custos de insumos agropecuários produzidos nas áreas em conflito.

Internamente, o clima favorável, até o momento, favorece o otimismo com a possibilidade de café de boa qualidade na safra, ainda que com volume de produção aquém do nosso potencial de produção.

A perspectiva de estreitamento na rentabilidade, seja pelo aumento de custos, seja pela acomodação nos preços, reforça a importância da excelência, tanto nos procedimentos de colheita quanto no beneficiamento do grão, visando qualidade. Ainda, importante atentar para a manutenção da capacidade produtiva da lavoura, via tratos culturais adequados e oportunos.

Para isso, o Banco do Brasil dispõe de linhas de crédito nas áreas de custeio, investimento e comercialização, que lhe permitem otimizar a condução da lavoura e obter descontos expressivos nos preços dos insumos, com compras antecipadas e no momento adequado.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.