BBcast Agro apresenta: Cenários Agro
Olá! Hoje é 28 de março de 2022. Meu nome é Bruno Viglioni, sou assessor de agronegócios do Banco do Brasil em Belo Horizonte (MG), e falaremos sobre a produção de suínos.
O ano de 2022 está sendo desafiador para a suinocultura brasileira. Nesses primeiros meses, o preço do suíno sofreu retração, enquanto os custos de produção mantiveram-se elevados.
A grande oferta de carne suína no mercado interno pressionou negativamente o preço do produto, que durante o mês de janeiro chegou a R$ 5,00/kg em Minas Gerais, principal estado produtor de suíno terminado independente.
Em fevereiro, o preço do suíno começou a reagir, voltando a superar o valor de R$ 6,00/kg em Minas Gerais, mas ainda com valor abaixo do fechamento de dezembro de 2021 e longe do bom preço alcançado em novembro de 2020, quando se aproximou de R$ 10,00/kg.
As exportações têm apresentado bom desempenho em 2022, sendo que no primeiro bimestre foram embarcadas mais de 131 mil toneladas de carne fresca ou congelada, superando em 3,6% o observado no mesmo período de 2021, de acordo com a Secex.
Apesar de ter sua participação reduzida em 2022 para 38% das exportações nacionais da proteína, a China continua sendo o principal comprador da carne suína brasileira, ficando abaixo do observado no mesmo período de 2021, quando possuía cerca de 57% do nosso mercado exportador.
Em compensação, novos mercados foram abertos e fortalecidos, como Singapura, Vietnã, Japão, Filipinas, Tailândia, Argentina e também a Rússia, que importou carne suína brasileira no início de 2022.
O preço médio da tonelada exportada também reduziu em 2022, atingindo US$ 2.186. Esse valor é 10% inferior ao preço médio obtido em 2021, que foi de U$ 2.439.
No entanto, o que tem preocupado o setor é o aumento no custo de produção. A alta no preço do milho e do farelo de soja, que são os principais componentes do custo de produção do suíno, tem causado dificuldades para a atividade.
Essas adversidades evidenciam a importância de se ter estratégias de aquisição de insumos, como a compra antecipada, e também do uso de mitigadores para proteção contra a alta de preços dos insumos, como contrato futuro ou contrato de opções, pelo qual o suinocultor poderá definir antecipadamente o preço de custo do milho que utilizará na atividade. Procure seu gerente de relacionamento para mais informações.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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