BBcast Agro apresenta: Cenários Agro

Olá! Hoje é sexta-feira, 28 de janeiro de 2022. Meu nome é Danilo Teodoro, sou assessor de agronegócios no Banco do Brasil em Sorriso, Mato Grosso, e falaremos sobre o cenário do milho.

No mercado externo, a Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quarta-feira, dia 26, com o contrato março de 2022 cotado a US$ 6,27 e julho a US$ 6,19 o bushel. Os vencimentos citados acumulam altas nos últimos 15 dias, respectivamente, de 5,16% e 4,34%.

A forte demanda global pelo milho norte-americano, as preocupações com o clima na América do Sul e as tensões geopolíticas na Rússia e Ucrânia, lembrando que a Ucrânia é o terceiro maior país exportador de milho no mundo e o quarto maior exportador de trigo, são fundamentos que têm dado suporte altista às cotações.

No mercado interno, a Bolsa Brasileira (B3), fechou o dia 26/01 com o vencimento de março de 2022 cotado a R$ 99,50, e o vencimento julho/22 negociado a R$ 91,52 a saca. Esses contratos apresentaram valorizações de 0,25% e 2,14%, respectivamente, nos últimos quinze dias, apoiados principalmente pela quebra de produção do milho brasileiro na safra verão e do firme consumo doméstico, além da redução no potencial produtivo das lavouras da Argentina e Paraguai.

De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a colheita do milho verão chegou a quase 8% da área total, com o Rio Grande do Sul se mostrando o estado mais adiantado, com 27% da área colhida, seguido por Santa Catarina com 20,5%.

Enquanto a colheita do milho verão avança, o plantio do milho 2ª safra de 2022 está no seu início. O estado com a semeadura mais avançada é o Mato Grosso, com plantio estimado em 9,71% da área, conforme relatório do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária). O plantio de milho no maior estado produtor está 8,7 pontos percentuais à frente do observado no mesmo período de 2021.

O Banco do Brasil oferece para o produtor o BB Seguro Agrícola, destinado a indenizar prejuízos causados em lavouras decorrentes de riscos climáticos em relação à perda de produção, e o BB Seguro Faturamento, destinado a garantir além dos prejuízos causados a lavouras decorrentes de riscos climáticos, a proteção do faturamento do agricultor. Esses são importantes instrumentos para mitigar os riscos presentes em sua atividade.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.