BBcast Agro apresenta: Cenários Agro

Olá! Hoje é segunda-feira, 29 de novembro de 2021. Meu nome é Rodrigo Rodrigues, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Campinas, São Paulo, e falaremos sobre o cenário climático.

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos, desde agosto, relata o resfriamento das Águas do Oceano Pacífico e a crescente probabilidade de ocorrência do fenômeno La Niña.

Em seu último relatório de novembro, houve a confirmação do fortalecimento deste evento, com 90% de chance de ocorrência no verão do Hemisfério Sul. No outono, entre março e maio, a probabilidade recua para 50%.

No Brasil, La Niña se caracteriza por de chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, seca e aumento de temperaturas no Sudeste, Centro-Oeste e principalmente na região Sul.

A previsão do Inpe para o trimestre novembro a janeiro apontou chuvas acima da média histórica no norte, centro e leste do país. Para o sul do Paraná, grande parte de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, indicou chuvas abaixo da média. Já para as demais regiões, previsão de chuvas dentro da média do período. As temperaturas tendem a ficar acima da média em grande parte do centro e norte do Brasil.

No mês de setembro, em algumas regiões de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, as precipitações foram baixas, e as temperaturas ficaram mais elevadas. Em razão disso, houve menor disponibilidade de água no solo, impactando o volume de águas nos mananciais, tanto para as atividades agrícolas quanto para o abastecimento urbano.

No Rio Grande do Sul, há relatos de problemas devido à falta de chuvas para a cultura do milho, mas nas demais regiões produtoras a safra transcorre normalmente. Para a soja, a janela de plantio e o desenvolvimento estão dentro da normalidade em todas as regiões produtoras. As lavouras de café da região Sudeste sentiram o impacto da estiagem ocorrida em 2020 e, com chuvas abaixo da média, ocorrência de geadas e temperaturas elevadas na pré-florada em 2021, já sinalizam quebra de produção para 2022.

O Banco do Brasil conta com mitigadores de risco, como seguro agrícola e seguro faturamento, para que o produtor possa se precaver de situações climáticas adversas.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.