BBcast Agro apresenta: Cenários Agro

Olá! Hoje é 24 de novembro de 2021. Meu nome é Lícia Bertolote Lance, sou assessora de Agronegócios no Banco do Brasil em Ribeirão Preto, São Paulo, e vamos falar sobre o cenário da cana-de-açúcar.

A safra 2021/2022 no Centro-Sul do país, região responsável por mais de 90% da produção nacional, está se encaminhando para o encerramento. Devido à ocorrência de estiagem prolongada e eventos de geada, as previsões de queda na produção e na produtividade das lavouras estão se confirmando.

Com cerca de 97% da área disponível já colhida, do início da safra em abril até o final do mês de outubro, a quantidade de cana-de-açúcar processada pelas usinas atingiu 504 milhões de toneladas, volume 10,85% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram processadas 565 milhões de toneladas.

De acordo com o Centro de Tecnologia Canavieira, no acumulado do início da safra até o final do mês de outubro, a produtividade média dos canaviais do Centro-Sul foi de 68,6 toneladas/ha, o que representa uma queda de 15,2% em relação ao mesmo período da safra anterior, quando se obteve 80,9 toneladas/ha.

Com esse cenário de redução na quantidade de matéria-prima, tanto os preços pagos pela tonelada de cana-de-açúcar quanto os preços de comercialização de açúcar e etanol estiveram em patamares elevados, contribuindo para manutenção da rentabilidade na atividade.

Os estoques mundiais de açúcar estão baixos e segundo o USDA, as projeções são de que a demanda aumente nos próximos quatro anos, passando de 174 milhões de toneladas em 2020 para 184 milhões em 2024.

Para a próxima safra, os desafios continuam, com maior área de produção necessitando de reforma e custos de produção em alta. No entanto, as previsões climáticas indicam precipitações mais próximas do normal, e os preços tendem a se manter em patamares elevados. Para a próxima safra, já houve a fixação de preço para mais de 43% das estimativas de embarque do açúcar destinado à exportação.

O Banco do Brasil dispõe de linhas de crédito de custeio das lavouras e investimento para melhoria da estrutura produtiva, irrigação, máquinas e equipamentos e renovação de canaviais.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!

Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.