26/10/2021 - Cenário da cana-de-açúcar
Oct 26, 2021 ·
3m 18s
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Description
Olá! Hoje é terça-feira 26 de outubro de 2021. Meu nome é Maria da Graça Ribeiro Fogli, sou assessora de Agronegócios no Banco do Brasil em Araraquara, São Paulo, e...
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Olá! Hoje é terça-feira 26 de outubro de 2021. Meu nome é Maria da Graça Ribeiro Fogli, sou assessora de Agronegócios no Banco do Brasil em Araraquara, São Paulo, e vamos falar sobre o cenário da cana-de-açúcar.
A safra está em andamento no Centro-Sul do país. Até 1º de outubro, 36 unidades estavam com a safra encerrada e mais 52 devem finalizar ainda neste mês. O clima adverso nas safras 2020 e 2021, com estiagens prolongadas e geadas no inverno passado, têm refletido no menor produtividade e antecipação da finalização da safra. Já para as safras das regiões Norte e Nordeste, que tiveram início em agosto, espera-se produção 2,5% superior à anterior.
No Centro-Sul foram cultivados 7,36 milhões de hectares, ou seja, 89,3% da área e 91% do volume nacional produzido. Nesta safra houve redução de 4,6% em área ante a anterior, principalmente devido à concorrência com soja e milho.
Assim, espera-se que a produção da safra 2021/22 totalize 592 milhões de toneladas, de acordo com a Conab. A região Centro-Sul deverá processar 538,8 milhões de toneladas, recuo de 4,6% em relação à safra passada. Algumas unidades esperam perdas de até 15%. A produtividade está 21% inferior, com média projetada de 72,5 toneladas/ha.
A boa notícia é que o preço da tonelada da cana continua em ascensão, próximo a R$150,00/t, garantindo boa rentabilidade aos fornecedores.
Quanto aos produtos derivados, a produção de açúcar deverá atingir 36,9 milhões de toneladas, 10,5% inferior à safra passada. O mix de produção é estimado em 46,6% de cana transformada em açúcar e 53,4% em etanol.
A produção do etanol tende a recuar 13,1% e totalizar 25,8 bilhões de litros. O preço do etanol está acima do observado ano passado, refletindo o repasse de preços para a gasolina, em linha com a paridade internacional.
Há expectativa de clima mais favorável para a próxima safra, com mais disponibilidade de água durante o ciclo produtivo. O cenário é de bons preços e negócios internacionais aquecidos, já que o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar e os estoques mundiais estão baixos.
O Banco do Brasil dispões de linhas de investimento para melhoria da estrutura produtiva, irrigação, máquinas, implementos e renovação de canaviais.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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A safra está em andamento no Centro-Sul do país. Até 1º de outubro, 36 unidades estavam com a safra encerrada e mais 52 devem finalizar ainda neste mês. O clima adverso nas safras 2020 e 2021, com estiagens prolongadas e geadas no inverno passado, têm refletido no menor produtividade e antecipação da finalização da safra. Já para as safras das regiões Norte e Nordeste, que tiveram início em agosto, espera-se produção 2,5% superior à anterior.
No Centro-Sul foram cultivados 7,36 milhões de hectares, ou seja, 89,3% da área e 91% do volume nacional produzido. Nesta safra houve redução de 4,6% em área ante a anterior, principalmente devido à concorrência com soja e milho.
Assim, espera-se que a produção da safra 2021/22 totalize 592 milhões de toneladas, de acordo com a Conab. A região Centro-Sul deverá processar 538,8 milhões de toneladas, recuo de 4,6% em relação à safra passada. Algumas unidades esperam perdas de até 15%. A produtividade está 21% inferior, com média projetada de 72,5 toneladas/ha.
A boa notícia é que o preço da tonelada da cana continua em ascensão, próximo a R$150,00/t, garantindo boa rentabilidade aos fornecedores.
Quanto aos produtos derivados, a produção de açúcar deverá atingir 36,9 milhões de toneladas, 10,5% inferior à safra passada. O mix de produção é estimado em 46,6% de cana transformada em açúcar e 53,4% em etanol.
A produção do etanol tende a recuar 13,1% e totalizar 25,8 bilhões de litros. O preço do etanol está acima do observado ano passado, refletindo o repasse de preços para a gasolina, em linha com a paridade internacional.
Há expectativa de clima mais favorável para a próxima safra, com mais disponibilidade de água durante o ciclo produtivo. O cenário é de bons preços e negócios internacionais aquecidos, já que o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar e os estoques mundiais estão baixos.
O Banco do Brasil dispões de linhas de investimento para melhoria da estrutura produtiva, irrigação, máquinas, implementos e renovação de canaviais.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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