Olá! Hoje é terça-feira, 19 de outubro de 2021. Meu nome é Fabíola Lira, sou assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em São Borja, Rio Grande do Sul, e falaremos hoje sobre o cenário da soja.
Os dados de projeção de safra do USDA, com estimativas de produção e estoques dos Estados Unidos acima do esperado pelo mercado, pressionaram as cotações da soja na Bolsa de Chicago na semana anterior. O contrato com vencimento em maio de 2022 chegou a ser cotado a US$ 12,25/bushel na última semana, mas recuperaram parte das perdas com o retorno da demanda chinesa. O avanço da colheita com percentual acima da média de anos anteriores, segue como fator de limitação para altas.
Os preços físicos internos também recuaram, embora ainda estejam em patamares elevados. A alta do dólar e as compras da China dão sustentação aos preços no Brasil, mesmo com o avanço da colheita nos Estados Unidos e do plantio da safra 2021/22 no Brasil.
As previsões meteorológicas indicam chuvas com volumes maiores nas regiões do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país para o mês de outubro, contribuindo para acelerar os trabalhos de plantio. Na região do MATOPIBA há previsão da chegada das chuvas a partir do dia 20/10, garantindo umidade nos solos e o início dos plantios nas áreas de sequeiro.
Há estimativa de que a safra nacional de soja 2021/22 seja recorde, com produção de 141,26 milhões de toneladas, conforme dados da Conab. Tal feito deve resultar da projeção do acréscimo de 1,38 milhão de hectares na área a ser cultivada com a cultura e do clima beneficiando a produtividade das lavouras, estimada em 3.539 kg/ha.
O indicador Esalq/B3 apresentou variação negativa na média inicial no mês de outubro/21. Contudo, continua em patamares de preços que asseguram margens de remuneração satisfatórias aos produtores brasileiros, apesar do aumento dos custos de produção, principalmente de fertilizantes e defensivos químicos.
Face ao cenário favorável e considerando as expectativas de crescimento de produção, o Banco do Brasil, sendo o maior parceiro do produtor rural, ampliou a disponibilidade de recursos para o plano safra, com destaque no crédito para linha de investimento Moderfrota, que tem como finalidade financiar a aquisição isolada de máquinas, equipamentos e implementos (novos ou usados).
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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