Olá! Hoje é sexta-feira, 15 de outubro de 2021. Meu nome é Marcos Lira, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Tangará da Serra, no Mato Grosso, e vou falar um pouco sobre o cenário do algodão.
A cotação internacional da pluma disparou no mês de setembro e iniciou outubro em patamares superiores a um dólar por libra-peso nos contratos de dezembro de 2021 e julho de 2022.
Tal elevação remete aos problemas logísticos, como falta de contêineres para exportação em nível mundial, além de complicações climáticas na Índia e Estados Unidos, respectivamente, o primeiro e terceiro maiores produtores mundiais da pluma. O relatório do USDA de outubro reduziu a previsão de produção norte-americana em 3% e a indiana em 2% para a safra 21/22.
No Brasil, o cenário não é diferente: vendedores, atentos às cotações internacionais, permanecem firmes em seus pedidos de venda, enquanto compradores com necessidades imediatas para repor estoques aceitam pagar preços mais elevados, uma vez que a cotação interna vem registrando altas consecutivas em outubro e fechou a última segunda-feira em seis reais por libra-peso (novo recorde).
As exportações brasileiras de pluma totalizaram 140 mil toneladas em setembro. Apesar de 11% inferior ao volume embarcado no mesmo período de 2020, o valor médio diário foi quase 3% superior, refletindo a recuperação econômica de importantes países importadores.
Destaca-se a celebração do dia mundial do algodão no dia 07/10, data oficial da ONU em homenagem a cultura, que beneficia 75 países e sustenta mais de 100 milhões de famílias no mundo todo.
Também foi destaque nacional o lançamento de uma linha de roupas com rastreabilidade de seus produtos, desde a fazenda até a venda em suas lojas. Para 2022 está previsto outro lançamento com a mesma sistemática, indicando ser esta uma tendência para atender o mercado consumidor cada vez mais exigente em aspectos socioambientais.
Esta é uma vitória da cotonicultura brasileira, pois garantindo a rastreabilidade e qualidade do início da produção até o consumidor final, amplia mercados e possibilidades de agregar valor ao produto.
Ao produtor parceiro que pretende adquirir ou modernizar seu parque de máquinas, colheitadeiras e, até mesmo, financiar a construção de algodoeiras, o Banco do Brasil dispõe de várias linhas de investimento com taxas de juros e prazos atrativos.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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