Olá! Hoje é terça-feira, 05 de outubro de 2021. Meu nome é Douglas Conche, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Alta Floresta, Mato Grosso, e falaremos hoje sobre o cenário da soja.
A colheita da Soja nos Estados Unidos atingiu 16% da área cultivada, e o clima segue favorável para o avanço dos trabalhos de campo. O USDA manteve em 58% o percentual de lavouras em condições boas e excelentes, sendo prevista a produção de 119,04 milhões de toneladas.
Em Chicago, o contrato com vencimento em maio de 2022 se manteve próximo aos 13 13,00 dólares por bushel na última semana. Os preços físicos internos seguem estáveis e em patamares elevados. A alta do dólar e as compras da China dão sustentação aos preços no Brasil, mesmo com a colheita nos Estados Unidos em andamento.
No Brasil, o plantio já foi iniciado nas principais regiões produtoras. No Mato Grosso, segundo o IMEA, alcança 1,2% da área prevista, de 10,75 milhões de hectares. Estima-se que cerca de 1% da área a ser cultivada no Brasil já foi plantada.
Face às altas temperaturas e baixa umidade do solo, os trabalhos seguem lentos, com produtores aguardando melhores condições climáticas para intensificar o plantio, pois só estão previstas chuvas mais frequentes e volumosas para o início de outubro, em especial na região central do país.
A Conab divulgou estimativa de produção recorde de 141,26 milhões de toneladas de soja para a safra 2021/22, aumento de 3,9% ante à safra anterior. Para isso, espera-se incremento de 1,38 milhões de hectares e clima beneficiando a produtividade das lavouras, estimada na média de 3.539 quilos por hectare.
O indicador Esalq/B3 oscilou entre 165,84 e 174,99 reais por saca em setembro, com alta de 5,7%. Esses patamares de preços asseguram margens de remuneração satisfatórias aos produtores brasileiros, apesar do aumento dos custos de produção, principalmente de fertilizantes e defensivos químicos.
Face ao cenário favorável e considerando as expectativas de crescimento de produção, o Banco do Brasil, sendo o maior parceiro do produtor rural, ampliou a disponibilidade de recursos para o plano safra, com destaque no crédito para linha de investimento na Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que tem como finalidade, em especial, a adoção de técnicas e sistemas de produção mais sustentáveis, visando aumentar a produtividade das lavouras.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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