A pandemia de covid-19 fez todos se adaptarem, inclusive o crime organizado./ A conclusão está num estudo divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, nesta terça-feira, durante Seminário Internacional sobre a Redução da Oferta de Drogas Ilícitas./ O documento “Covid-19 e tráfico de drogas no Brasil: a adaptação do crime organizado e a atuação das forças policiais na pandemia” traz um mapa com as principais rotas de entrada, transporte e saída de drogas do país./ O Brasil, de acordo com o estudo, é uma região estratégica para o trânsito de cocaína./ A droga sai de países andinos com destino à Europa e à África./ Durante a crise sanitária, as organizações que atuam no tráfico de drogas se adaptaram, diversificando rotas, conforme a necessidade./ As informações do estudo servirão de subsídio para construção de novas estratégias para o combate ao crime organizado./ Um dos projetos executados pelo Governo federal é o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas, Vigia./ O trabalho é coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com ações em 14 estados: Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Acre, Rondônia, Tocantins, Goiás, Roraima, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pará, Amapá, Rio Grande do Norte./ Em dois anos e meio do Programa Vigia, já foram apreendidas mais de 1.200 toneladas de drogas, contabilizando prejuízo de mais de R$ 4,5 bilhões ao crime organizado./ O combate ao tráfico de drogas por meios marítimos fica por conta da Polícia Federal, que exerce a presidência da Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis.///
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