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30/01/2023 - Perspectiva semanal: mercado agro

30/01/2023 - Perspectiva semanal: mercado agro
Jan 30, 2023 · 4m 18s

Olá! Hoje é segunda-feira, 30 de janeiro, meu nome é Guilherme Galvani, gerente de soluções na Diretoria de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 30 de janeiro, meu nome é Guilherme Galvani, gerente de soluções na Diretoria de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.

Iniciamos nosso panorama pela soja.
Segundo o NOAA, estão previstas chuvas para boa parte da América do Sul. Para o Brasil, há perspectiva de boas precipitações nas regiões produtoras de soja, mas com menor volume para a BA e RS.
Na região Centro-Oeste, em destaque GO e MT, espera-se condições de campo favoráveis para o avanço da colheita. Há chuvas previstas também para a Argentina e para o Paraguai, variando de 25 a 45 mm, volume ainda insuficiente para reverter as perdas em grande parte das lavouras argentinas.
Com retorno da China, o mercado aguarda maior direcionamento da demanda do país para aquisição de produto da América do Sul. São esperados reflexos positivos na demanda e PIB do país com a flexibilização de medidas de contensão da Covid. Ainda seguem presentes como fundamentos de pressão negativa para precificação da commodity o risco de recessão mundial e o conflito entre Rússia e Ucrânia.
A grande oferta de soja no Brasil, com a colheita avançando e com boas produtividades registradas, irão pesar no mercado. Assim, o mercado tenderá a seguir com baixa no curto e médio prazo..

Em relação ao milho, há previsão de boas precipitações para a Argentina nos próximos dias, o que pode pressionar negativamente as cotações externas. As chuvas recentes atenuaram as condições ruins das lavouras do país. De acordo com a Bolsa de Cereales, as lavouras foram classificadas como boas a excelentes em 12% (ante 5% da semana anterior), 49% normais (ante 48%) e 39% regulares ou ruins (ante 47%). O órgão destacou que as recentes chuvas embora melhorem as perspectivas do milho plantado tardiamente, o mesmo não reflete nas primeiras lavouras plantadas, já com perdas consolidadas.
O viés de alta nas cotações externas poderá vir com a volta da China nas compras do cereal no mercado global, após uma semana ausente dado o feriado de comemoração do Ano-Novo chinês.
No Brasil, a expectativa ainda é de maior oferta de milho com o avanço da colheita da safra de verão (no dia 23 a Conab estimou cerca de 5,5% da área colhida, com o Rio Grande do Sul à frente - 24%) e aumento da comercialização do milho remanescente da safra 2021/22, podendo refletir em uma semana com preços estáveis, com viés de baixa.
Para o café, a previsão climática indica permanência de chuvas e temperaturas amenas nas regiões cafeeiras, principalmente nas áreas de arábica em Minas Gerais.
A demanda mais forte no curto prazo, entressafra no Brasil, valorização do real e fundos com alta posição vendida, estimulam alta moderada para a semana.
Somam-se também problemas climáticos na Colômbia e Indonésia nesse contexto de alta moderada no curto prazo.
Ainda, os baixos estoques de robusta e previsão de menor produção na Indonésia sugerem menor disponibilidade no período 23/24, que também traz reflexos no mercado do café arábica. Neste contexto, temos um cenário interno e externo no curto prazo indicando pressão altista moderada, amenizada no longo prazo com clima favorável no Brasil.
E finalizando com o Boi Gordo temos: os preços da carne bovina devem seguir acomodados nesta segunda quinzena do mês, em decorrência da reposição lenta entre o varejo e o atacado. A demanda doméstica permanece enfraquecida. No curto prazo o cenário aponta para queda nos preços.
Em decorrência dos gastos de início e ano (impostos, material escolar e outros) a população se encontra descapitalizada, assim, o consumidor busca por fontes de proteínas mais acessíveis, como a carne de frango, suínos e ovos.
Os frigoríficos, devem seguir com escalas de abate confortáveis, refletindo em pressão negativa nos preços da arroba no curto prazo. As boas condições de pastagens permitem que os pecuaristas desfrutem do poder de reter o gado e esperar um melhor momento para comercializá-lo, fato que limita quedas mais acentuadas na cotação do boi gordo.

Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Author Broto
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