Olá, hoje é 30 de junho de 2022, meu nome é Tânia Cavalcante e sou assessora de agronegócios em Petrolina (PE), e falaremos sobre o cenário do coco.

O coqueiro ou coco-da-bahia teve origem na Ásia. No Brasil, foi disseminado principalmente no litoral nordestino. O fruto pode ser consumido in natura, água e polpa, na indústria para produção de doces, bolos, óleo e muitas outras formas. A fibra da casca pode ser aproveitada na confecção de chapéus, cordas, tapetes, substrato para plantas e diversos objetos de artesanato. O óleo é muito utilizado na indústria alimentícia e de cosméticos.

As duas principais variedades são: coqueiro gigante e coqueiro anão. Sendo que o Coqueiro gigante é utilizado para produção de coco seco, principalmente para extração do “leite de coco”. Nesta variedade as plantas chegam a atingir até 30 m de altura, produzindo cerca de 80 frutos/ano, iniciando a produção entre o 5º e 6º ano, na maioria em áreas de sequeiro, no litoral.

O coqueiro anão tem a produção mais voltada para água de coco. São plantas mais baixas, atingindo no final do ciclo produtivo uma altura aproximada de 12 metros, mais precoces, iniciando a produção a partir do 3° ano, porém com uma vida útil menor, os plantios comerciais são principalmente irrigados. Temos também, o coqueiro híbrido, com algumas características das duas variedades.

De acordo com o IBGE, em 2020 o Brasil produziu cerca de 1,6 milhão de toneladas, sendo a Região Nordeste responsável por 74%, com destaque para os estados do Ceará, Bahia e Sergipe.

Conforme cotações da Ceasa Ceará, o coco verde está sendo comercializado ao preço médio de R$ 1,50 por unidade. Enquanto valor médio recebido pelo produtor é de R$ 0,75.

O Banco do Brasil se mantém ao lado do produtor na programação da safra oferecendo recursos através das linhas de custeio e investimentos para atender as demandas de infraestrutura, tais como implantação, manutenção e renovação de pomares, irrigação, transporte e beneficiamento.

Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!