Caracterizada por 11 900 empresas e com um volume de negócios de 7600 M€, a industria têxtil portuguesa emprega cerca de 138 mil pessoas, em particular no norte do país, representando 19% da Industria Transformadora. As exportações assumem um valor de 5300 M€.
Contudo, com a entrada da China na OMC em 2001, associado à aplicação faseada do Acordo sobre texteis e vestuários, que liberalizou o comercio internacional do textil e vestuário, o alargamento da EU a Leste e a adesão ao Euro provocaram uma fortissima contraçao da atividades das empresas no setor, provocando uma redução de quase 50% no volume de negócios e do emprego.
No entanto, a indústria nacional reagiu, soube-se reinventar, conjugando o know-how industrial, a inovação tecnológica, o design, a qualidade, a rapidez e flexibilidade, a fiabilidade, recursos humanos especializados, serviços de elevado valor acrescentado e uma estruturada e dinâmica fileira, organizada em cluster, apoiada por diversos centros de competências, o que permitiu um crescimento sustentado da atividade industrial. A indústria nacional segue hoje rigorosos princípios de sustentabilidade social e ambiental.
À semelhança do passado e de qualquer outra industria, a adaptação ao mercado, a procura contínua de inovar e a edificação de modelos de negócio sustentáveis são essenciais para o crescimento mas também para o aumento da resiliência desta industria.
Olhando para o futuro, que alterações vemos na industria têxtil? Para onde caminhar?
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