Uma mentira dita mil vezes jamais será uma verdade. Pode se parecer com a verdade, mas não será. Quantas vezes você já ouviu que “direitos humanos só servem para defender bandidos”? Direitos humanos precisam ser respeitados na sua integridade e valem para todos. São direitos inerentes a todos os seres humanos independentemente da sua raça, sexo, nacionalidade, etnia ou religião. O direito ao trabalho, à educação, cuidados básicos, independente da condição do ser humano. Opinião, expressão e outros direitos, sem discriminação. Falar de Direitos Humanos é muito mais abrangente do que se pode imaginar. Os Direitos Humanos são protegidos internacionalmente. Não é direito para “presos” ou “bandidos”. É muito, muito importante a consciência e abrangência do significado dos Direitos Humanos.

Reinaldo Gottino deixa claro que todos são bem-vindos a sentar na mesa para conversar sobre tudo, e merecedores de respeito e tolerância. Como cristão, Reinaldo Gottino traz a reflexão filosófica sobre o que essa condição. A começar pelo significado da palavra. O que é ser cristão? Qual o conceito e essência dessa definição? A sufixo “ão” dá a ideia de ser algo grandioso: “amigão”, “bonitão”. Mas ao tratar como “cristão”, o significado é “o pequeno Cristo”. Quem somos nós na sociedade de hoje? Somos uma fração de Cristo na Terra. Somos a paz? Os que perdoam? Os juízes? Quem somos nós? O quanto nos ajudamos e nos importamos com o próximo? Até que ponto nossa correria, nossos afazeres nos afastam de estender a mão ao pobre, ao necessitado, ao órfão, ao doente. O que temos feito por eles?

Ser ou não ser? Eis a Questão. O início do grande monólogo do Príncipe Hamlet fala sobre viver ou morrer, fazer ou não fazer. A peça Hamlet, de William Shakespeare, fala sobre vingança, questionamentos. O Príncipe Hamlet, ao descobrir que o tio assassinara o próprio irmão, pai de Hamlet, procrastina. Pensa demais em qual atitude tomar. Como se vingar, se vai se vingar. Enquanto ele reflete, pessoas inocentes são prejudicadas. Hamlet se consome em culpa e responsabilidade. Nós somos o que fazemos. Ser ou não ser? Fazer ou não fazer? Quem somos e no que nos transformamos? Questões importantes de forma descontraída e fácil

Reinaldo Gottino lembra do período em que trabalhou com Max Gehringer, especialista em gestão empresarial, e de uma passagem extremamente interessante. Max Gheringer fala sobre uma entrevista com um grande headhunter, especialista em carreiras, cujas respostas estão no livro “Eclesiastes”, na Bíblia. Uma entrevista que serve tranquilamente como guia no mundo coorporativo de hoje e também como guia para uma carreira promissora. Que perguntas foram feitas? Quais as respostas? E porque elas se aplicam tão bem ainda nos dias atuais? Confira

Reinaldo Gottino lança a reflexão: o tripé que move a humanidade e pode levar alguém a cometer um crime é: “poder, sexo e dinheiro”. A partir desse conceito, Gottino comenta a diluição do poder e das diferenças entre o que antes era considerado “poder absoluto” e o poder setorizado de hoje. Citando o filósofo francês Michel Foucault, Gottino exemplifica: muitos ou quase todos querem o poder, mas poder não é algo que se tem, é algo que se exerce, é algo abrangente, que se movimenta e se espalha. Por isso não pode ficar preso a um centro. Ninguém tem o poder absoluto a não ser por um período de tempo e as relações são cada vez mais fragmentadas dentro da organização social que vivemos. Pensar o poder, entender o poder. Esse é o desafio dessa edição do Sem Mais.

No pós-eleições, Reinaldo Gottino fala sobre a busca por informações verdadeiras e o cuidado com a polarização da política. Ele cita o significado de “idiota” e “político”, palavras que vêm do grego. Elas são antônimas. No Podcast Sem Mais desta segunda-feira (28), ele também fala sobre a relação entre as duas palavras com o tema.

2.000.000 de crianças e adolescentes de 11 a 19 anos não estão frequentando a escola no Brasil. Os dados são resultado de um estudo feito pelo Ipec, que mostra que após a pandemia aumentou significativamente a evasão escolar. Reinaldo Gottino fala da importância de se colocar o tema "educação" nas discussões e conversas. Crianças e adolescentes fora da escola é uma situação preocupante, e as consequências serão sentidas a médio prazo. O compromisso de cada um com a educação também dentro de casa é outro ponto levantado por Gottino.

No ano do centenário do Rádio no Brasil, uma pesquisa aponta que o veículo ainda é ouvido por 83% da população. Em média, cada ouvinte gasta mais de 3 horas com rádio por dia. Além disso, 80% dos ouvintes de rádio usam o aparelho do carro ou em casa. Já 26% ouvem pelo celular. 56% dos entrevistados dizem confiar no rádio para se manter bem informados. 13 regiões brasileiras foram estudadas. Gottino se impressiona com os dados da pesquisa e arrisca: o rádio não vai acabar nunca.

Reinaldo Gottino traz uma importante informação: os jovens estão se engajando politicamente. Mais de 2 milhões de jovens entre 16 e 17 anos tiraram seu primeiro título de eleitor. Segundo o levantamento feito pela Girls Up Brasil, esse número é 50 %a mais do que em 2018. As redes sociais se tornaram fundamentais para a tomada de decisão dos jovens que foram tirar seus títulos. A discussão sobre os papéis do legislativo e executivo também contribuiu para esse crescimento.

Neste episódio do Podcast Sem Mais, Reinaldo Gottino faz um balanço do primeiro turno das eleições de 2022 e destaca o que aconteceu em São Paulo. Tarcísio de Freitas (Republicanos) vai para o segundo turno em vantagem contra Fernando Haddad (PT) na corrida pelo governo estadual, mas as pesquisas eleitorais mostravam que as posições dos dois postulantes seriam inversas. O mesmo aconteceu na corrida para a única vaga em disputa no Senado. Astronauta Marcos Pontes (PL) foi eleito com boa vantagem sobre Marcio França (PSB), que era tido como favorito pelos institutos.