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Teologia Biblica da Mulher - Introdução: História do Feminismo

Teologia Biblica da Mulher - Introdução: História do Feminismo
Sep 21, 2018 · 35m 9s

Introdução: Esta é a primeira pregação da série "Teologia Bíblica da Mulher" em que o prof. David Markh introduz o assunto com a participação do Reitor Helder Cardin que traça...

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Introdução:
Esta é a primeira pregação da série "Teologia Bíblica da Mulher" em que o prof. David Markh introduz o assunto com a participação do Reitor Helder Cardin que traça um panorama histórico do feminismo.
David Merkh conduz a reflexão a partir do texto de Gênesis 3:1-6, expondo como o primeiro conflito de submissão ocorreu na história, causado pela desobediência do primeiro casal. O professor argumenta que os papéis foram bem estabelecidos no jardim do Éden, porém a queda causou distorções no relacionamento entre homem e mulher, em Cristo Jesus todas as coisas são restauradas. Por fim, o professor destaca a intenção da série que é colocar a Palavra de Deus que é regra de fé e prática, como centro da argumentação na discussão do tema.

Panorama Histórico:
O Reitor Helder Cardin, inicia a seu panorama histórico a partir do séculos XIX e XX, quando ocorreram três grandes ondas do feminismo, em que as mulheres principalmente reivindicavam direitos igualitários em aspectos sociais, políticos e econômicos.

A primeira onda ocorre no final do século XIX, tendo como principais questionamentos o direito ao voto, divórcio e posses. Em 08 de Março 1910, mulheres da Dinamarca reivindicando salários iguais os dos homens, foram amarradas e queimadas vivas, por isso 08 de Março é o dia internacional da mulher. O que levou a vários países começaram a reivindicam direitos iguais as mulheres. No mundo muçulmano em 1924 um sultão chamado Mustafa, ascendendo ao poder na Turquia, diz as mulheres que tirem seu véu e mostrem o seu rosto ao mundo.

A segunda onda ocorre entre 1960 e 1980, quando essas mulheres preocupadas com o gênero (sexualidade), passam a lutar por uma mesma educação, cultura, a um trato mais humanos a elas como mulheres. (O Reitor retorna a esse periodo posteriormente)

A terceira onda vem do final de 1980 até os dias de hoje, onde por causa de muitas falhas e reivindicações erradas, pela maneira como lutaram na segunda onda está se revisitando os antigos conceitos, com a redefinição do que é ser feminino no mundo, com as mulheres lutando pelos mesmos direitos de antes e também com o direito da "não procriação".

O Reitor retorna a segunda onda onde dedica mais tempo para apresentar sua argumentação baseada nesta onda. Ele apresenta o fato de que com o início da segunda guerra mundial, as mulheres ganham protagonismo industrial, e acontece uma migração rural para os grandes centros. Dois fenômenos acontecem, o primeiro o grande crescimento da natalidade e o segundo é que as mulheres agora não querem retornar a seu papel inicial, querer buscar ainda mais protagonismo na vida social na década de 60. Surge também o existêncialismo Nietzsche, onde cada um define o sentido que atribui a própria vida, o senso de signficado e propósito não é produzido se não pelo próprio indivíduo. Isto no contexto feminismo faz com que o movimento decida adotar novas definições, totalmente pessoais sobre a feminilidade. Combinados ao movimento Wood Stock de 1969 que intensificou os ideias feministas. Combinados ao movimento Wood Stock de 1969 que intensificou as idéias feministas. Antes disso "o ano que nunca acabou" segundo Fernando Henrique, marca o século 20, onde o movimento estudantil impulsionado pela busca da liberdade também impulsa o movimento feminista. Na década de 60 também surge a teologia das minorias, que é um verdadeiro estrago na perspectiva bíblica. Já na pós modernidade nas décadas de 70 e 80, vemos a aparição do pluralismo, que rompe com todas as percepções da modernidade, desconstruindo toda percepção de gênero que havia, até chegarmos a "androgenia" onde não se pode definir mais gêneros. O ideal que começa com o direito ao voto, agora se torna uma questão estética. O inclusivismo é um outro aspecto do pós modernismo, em que todos devem ser tratados da mesma forma sem distinções de gêneros, aspecto que causa grande impacto na teologia contemporânea, pois muitos grupos de teólogos passam a fazer traduções da bíblia politicamente corretas, sem haver distinções de gêneros. O Reitor por fim traça a ascensão dessas ideias materializadas no meio artístico, meio familiar e na política do Brasil, que ele define como "da inanição a usurpação", como sendo um traço característico do mundo latino.

Biografia:
Pr. Davi Merkh, natural do Estados Unidos, é casado com Carol Sue Merkh. Davi é professor do Seminário Bíblico Palavra da Vida (SBPV) desde 1987, onde coordena o programa de Mestrado em Ministérios. Formado em teologia (AT) pelo Dallas Theological Seminary (EUA), Davi tem doutorado em ministério (ênfase ministério familiar). É pastor auxiliar de exposição bíblica na Primeira Igreja Batista de Atibaia (PIBA).
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