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Cartões Amarelos do Céu - O Perigo da Morosidade - Carlos Osvaldo Pinto

Cartões Amarelos do Céu - O Perigo da Morosidade - Carlos Osvaldo Pinto
Dec 14, 2018 · 36m 27s

O professor Carlos Osvaldo da início fazendo a leitura do texto base (Hebreus 5.11-6.8), destacando que o tema desta exposição é “O Perigo da Morosidade”. Após a leitura, o professor...

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O professor Carlos Osvaldo da início fazendo a leitura do texto base (Hebreus 5.11-6.8), destacando que o tema desta exposição é “O Perigo da Morosidade”. Após a leitura, o professor relembra que a carta se passa num ambiente em que os leitores estavam perdendo o entusiasmo, seu primeiro amor por Jesus Cristo, estavam sendo atraídos pela comodidade, pela identificação com o mundo, principalmente com a religião que era mais cômoda, era mais seguro se identificar com o judaísmo do que com o cristianismo. Então Hebreus nos chama para com os leitores considerar superioridade de Jesus Cristo, em todos os aspectos, essa exortação oferece a pessoas “vacilantes” um incentivo a maturidade e perseverança na fé. Esta passagem especificamente, segundo o professor, ira tratar do risco de não caminharmos em direção a maturidade.

Partindo para o texto que foi lido o professor passa a expor as advertências que o autor faz ao povo do texto, que estavam vivendo de forma “lenta” espiritualmente. Eles deviam já ter se tornado mestres de como viver lealmente a vida em Cristo. Carlos chama atenção para o fato de que quando nos alisamos, por vezes podemos nos perceber da mesma forma que os Hebreus, tendo que ter alguma consciência externa nos examinando, para tomarmos decisões quanto a nossa espiritualidade. Dá para perceber que o autor estava bastante insatisfeito quanto ao crescimento Espiritual deste povo. Segundo o professor, a ênfase da exortação do autor é numa rotina que faça de nós apenas ouvintes que não transformam o conhecimento em ética cristã, em relacionamentos maduros. O professor utiliza como exemplo a condução de um carros para demonstrar que assim como quando se está aprendendo a dirigir, o habito, a prática da direção, faz com que sem esforço se faça o que precisa ser realizado. Segundo ele, é isto que o autor está falando, os Hebreus precisavam adquirir maturidade para tomar suas decisões sem dependência de outros.

Carlos passa a elencar áreas que são afetadas pela “resistência de se assimilar o cristianismo”, a incapacidade de absorver essa maturidade. Em primeiro lugar, eles não conseguiam discernir os efeitos sobre si mesmos, não eram capazes de perceber os efeitos de suas escolhas na sua vida com Deus. Em segundo lugar, não conseguiam discernir os efeitos sobre os outros,podendo menosprezar o irmão, afetar ou desconcentrar, causando algum dano por suas práticas ou influenciando com práticas irresponsáveis. Em terceiro não conseguiram discernir os efeitos de suas escolhas quanto ao nome de Jesus Cristo, como o autor diz logo em diante, é como se eles estivessem crucificando de novo a Jesus Cristo.

A advertência propriamente dita segundo Carlos é “deixem de lado essa infantilidade” (Hb 6.1), mesmo após anos de cristianismo os destinatários continuavam enfrentando os mesmos problemas, com as mesmas soluções erradas. Os problemas da vida cristã se repetem, a forma como lidaremos com eles irá depender de nossa maturidade. O professor aplica refletindo que precisamos avaliar se estamos progredindo em nossa maturidade espiritual, ou se estamos como eles, sofrendo com os mesmos problemas.

A conclusão nesta exposição que o professor faz é que morosidade traz consigo o risco enorme da letargia, a falta de desejo pelas coisas espirituais, um contentamento com a mediocridade, que acaba levando a um tropeço grande, que o retorno a maturidade passa ser impossível. (O texto que trata desse grande problema será exposto na próxima exposição), o fato é que algumas pessoas haviam caído, o autor de Hebreus segundo o professor não está falando de pecados que marginalizamos, como adultério por exemplo, mas de pecados que ninguém vê, que são realmente destrutivos, e que podem está rondando as nossas vidas. O convite final do professor é para refletirmos se não estamos beirando a uma queda assim. Para que no próximo encontro ele possa expor as implicações de uma queda nesse sentido.

*Carlos Osvaldo Cardoso Pinto (1950 - 2014) fez seu Bacharel em Teologia no Seminário Bíblico Palavra da Vida. Fez Mestrado em Línguas Originais no Dallas Theological Seminary, onde mais tarde concluiu seu Doutorado em Exposição Bíblica (dupla ênfase: Antigo e Novo Testamento).
No Brasil, foi professor do Seminário Bíblico Palavra da Vida (1979 - 2014), Diretor (1992 - 2010), escritor e conferencista. Também ensinou em vários países do exterior.
Durante sua vida, fez parte da comissão exegética e de tradução das seguintes obras: Bíblia Viva (Mundo Cristão), Bíblia Anotada (Ryrie, MC), Nova Versão Internacional (Sociedade Bíblica Internacional), Nova Versão Transformadora (MC), e Bíblia Brasileira de Estudos (Hagnos).
Escreveu "Foco e Desenvolvimento do Antigo Testamento" e "Foco e Desenvolvimento do Novo Testamento" (Hagnos) e outros.
Casado com Artemis por 40 anos, pai de Lailah, Yerusha e Tirzah
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Author SeminárioBíblicoPalavradaVida
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