Em relação ao novo ensino médio podemos destacar alguns elementos voltados para uma defesa de uma educação flexível, alinhado a uma dinâmica de uma flexibilidade produtiva do capitalismo e um currículo estruturado em itinerários formativos. Uma ênfase na formação para o mercado que ocorre principalmente no itinerário formativo técnico profissionalizante fundamentada na formação para o empreendedorismo e a empregabilidade. Uma fragmentação do currículo em áreas de conhecimento consideradas de carácter obrigatório e a grande maioria de carácter opcional. Um aprofundamento da dualidade educacional caracterizada pela oferta fragmentada do ensino médio que causa impactos nas escolas públicas onde estão praticamente 80% dos estudantes. Existe a grande ousadia de negar a produção cientifica no âmbito das universidades, com geração de uma cartilha e um plano preestabelecido dos conteúdos que os professores irão ministrar na educação básica. Existe a intensão clara do ataque a autonomia do professor, com destaque a resiliência como uma habilidade do professor aprender o seu oficio sem resistência, isso é um ataque a própria função da universidade.