A violência sexual de crianças e adolescentes é reconhecida como crime de estupro de vulnerável pela legislação brasileira. Antes da pandemia, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontava 6 mil e 858 registros de boletins de ocorrência de violência sexual contra crianças de 0 a 4 anos. Em 2020, com a crise sanitária houve queda do número para ao menos 5 mil 140 casos. Isso evidencia questões, como subnotificação, políticas efetivas de enfrentamento, falhas no acolhimentos às vítimas. E principalmente: não discutir esse assunto. Para combater esse cenário, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul desenvolveu uma cartilha com mitos e verdades sobre a violências sexual infantil.