Olá, hoje é quarta-feira, 29/03/2023, meu nome é Pedro Augusto, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Unaí, Minas Gerais e falaremos hoje sobre o cenário do feijão.
A colheita da primeira safra, que já está encerrada no país, foi marcada pelo excesso de chuvas nas fases iniciais da cultura, fato que ocasionou atraso no ciclo produtivo. Contudo, a partir de novembro, com a normalização do clima, houve o favorecimento ao desenvolvimento das lavouras, contribuindo para que o produtor pudesse realizar os manejos fitossanitários e conduzir as suas áreas de modo normal. Desta forma, mesmo com uma redução de área plantada de aproximadamente 50.000 hectares, a produção final superou a safra passada em torno de 20 mil toneladas.
Neste quesito, destacamos o aumento na produção de Feijão Preto (15% para uma produção final de 226 mil toneladas) e a de Feijão Cores (acréscimo de 5 % com uma produção final de 583 mil toneladas). Estes volumes, somados com o total de 151 mil toneladas de Feijão Caupi, conferiram a esta primeira safra, o montante de 960 mil toneladas – resultado 2% maior do que a observada na safra 21/22. Considerando os estoques divulgados pela CONAB, a oferta segue ajustada à demanda, fator que oferta suporte às cotações atuais, até a colheita da segunda e terceira safras.
A segunda safra (safrinha), que ocorre principalmente nos Estados do Centro-Sul do País, observou-se uma janela de plantio reduzida devido ao atraso do início do cultivo de verão, porém o clima vem favorecendo o bom desenvolvimento da cultura a campo, com expectativa de produtividade 20% superior em relação aos 1.495kg/ha registrados no mesmo período no ano passado.
Com relação à terceira safra, está sendo prevista estabilidade de área a ser cultivada pelos produtores – em torno de 540 mil hectares, contudo ainda pode ocorrer alguma variação, em função da forte concorrência com as culturas de milho semente e trigo, as quais tem apresentado rentabilidades iguais ou superiores à cultura do feijão.
O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos produtores rurais, linhas de crédito de investimento e custeio para a cultura do feijão – com prazos adequados e taxas de juros compatíveis com o mercado.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
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