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26/02/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

26/02/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro
Feb 26, 2024 · 6m

Olá! Hoje é segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024, meu nome é Fabiola Lira, sou assessora de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024, meu nome é Fabiola Lira, sou assessora de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
Iniciando com a soja, espera-se que Na próxima semana, o mercado deva seguir pressionando as cotações na Bolsa de Chicago (CBOT), diante do indicativo de aumento de área cultivado nos EUA para a safra 2024/2025, com adicional de mais de 2 milhões de hectares em comparação com a safra anterior que somou 33,32 milhões de hectares. A fase de colheita no País seguirá avançando, ultrapassando os 40% da área semeada e, na Argentina, mantem-se a expectativa de bom desenvolvimento das lavouras com níveis favoráveis de umidade do solo. A demanda chinesa seguirá como ponto de atenção para movimentação das cotações. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê chuvas, porém com volumes acumulados inferiores aos observados na semana anterior para as regiões Norte, Centro Oeste e Nordeste. Na metade Sul do País, os volumes serão menores, entre 5 e 20 mm. Para a Argentina há previsões de chuvas leves que deverão manter boas condições de umidade de solo. As cotações em CBOT seguirão pressionadas pela lentidão das compras chinesas, safra cheia na América do Sul e aumento de área cultivada nos EUA. Assim, os preços internos deverão se manter na estabilidade para o curto e queda para o médio prazo.
No tocante ao milho, O mercado externo seguirá reagindo à demanda pelo milho norte-americano. De acordo com o USDA, no relatório semanal de exportações, publicado no dia 15/02, o País já havia exportado 36,21 milhões de toneladas, estando 30,20 pontos percentuais superior em relação ao mesmo período do ano passado. A projeção atual do órgão para as exportações americanas referente à Safra 2023/24 é de 53,34 milhões de toneladas. Na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires divulgou no dia 22/02 que 63% das lavouras de plantio precoce estão na fase de maturação fisiológica. Foram consideradas em condições normais e excelentes 85% das lavouras, percentual superior quando comparado ao mesmo período do ano passado (49%). Apesar de um clima mais quente em janeiro, com o retorno das precipitações em fevereiro, o órgão manteve a estimativa de produção em 56,5 milhões de toneladas. Internamente, a maior oferta do cereal, com o avanço da colheita da 1ª safra, e a ausência de compradores no mercado, podem continuar pressionando negativamente os preços físicos no curto prazo.
Para o café, destaca-se que, A meteorologia mantém previsão de chuvas e temperaturas amenas para a semana nas principais regiões produtoras, favorecendo o enchimento dos grãos; Os problemas logísticos no Brasil, os baixos estoques certificados em bolsas e nas mãos dos importadores, os problemas de oferta de robusta na Ásia, as condições climáticas no Brasil, os fatores econômicos e geopolíticos continuarão impactando a volatilidade do mercado. Permanência dos conflitos no Oriente Médio na região do Mar Vermelho continuará impactando os preços do robusta. Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques externos mais reduzidos e ainda bastante café da safra 2023, consideramos perspectiva de manutenção da volatilidade nos preços.
Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: A indústria encontram-se com escalas confortáveis, em torno de 10 dias, mantendo o cenário baixista, tentando pagar menores preços pela arroba. Greve dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários impactam especialmente os frigoríficos com fiscalização federal (SIF), podendo resultar em redução na oferta de produtos. As carnes concorrentes apresentaram cenário de queda de preços no atacado de SP, as reduções para a carcaça especial suína e o frango resfriado foram de 2,81% e 1,20%, respectivamente. Com a renovação da cota de importação com isenção da tarifa de imposto, os EUA aumentaram as compras de carne bovina in natura do Brasil, e continuam o segundo maior importador. A carne bovina passa por recuo nos preços no mercado interno chinês, com esta desvalorização dificulta avanços em conseguir melhores preços e aumenta a pressão dos chineses na redução dos valores pagos a indústria brasileira.
Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Author Broto
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