BBcast Agro apresenta: Cenários Agro
Olá! Hoje é 20 de dezembro de 2021. Meu nome é Nivia Bassi, sou assessora de Agronegócios no Banco do Brasil em Novo Horizonte, São Paulo, e vamos falar sobre o cenário da cana-de-açúcar.
A safra 21/22 já está encerrada para a maioria das unidades do Centro-Sul. Os efeitos negativos da seca prolongada e eventos de geada foram confirmados com a queda na produtividade dos canaviais. Desde o início do ciclo, em abril, até 1º de dezembro, a moagem acumulada foi de 520,9 milhões de toneladas, redução de 12,44% em relação à safra anterior. Vale ressaltar que a estimativa para esta safra era de 605 milhões de toneladas.
Tanto no Nordeste quanto no Centro-Sul, haverá um impacto nos custos da produção da cana-de-açúcar. Em contrapartida, com a redução de oferta da matéria-prima, o preço pago pela tonelada da cana continua em ascensão e mantendo a tendência de alta, garantindo boa rentabilidade aos fornecedores.
Em grande parte dos estados do Nordeste, a safra 2021/22 começou em setembro e apresenta cenário favorável, reflexo dos períodos de chuva acima da média. A produção deverá ser mais alcooleira neste ciclo, aproveitando também os preços atrativos do produto.
A Datagro estima que, para a safra 22/23, a moagem atinja 530 milhões de toneladas. E só deve ultrapassar novamente a marca de 600 milhões de toneladas a partir da safra 2023/24.
Segundo levantamento da Archer Consulting, cerca de 11 milhões de toneladas de açúcar, ou seja, 43% do volume estimado a ser produzido no ciclo 2022/23, já estão com posições fechadas.
O estoque brasileiro de etanol deve ser suficiente para atender toda a demanda interna durante o período de entressafra da cana, até abril do próximo ano. Houve uma forte retração nas vendas do etanol hidratado nos últimos meses.
A volta na regularidade das chuvas no Centro-Sul deve favorecer a recuperação dos canaviais nesta entressafra. Os investimentos em renovação e nas soqueiras dos canaviais devem ser maiores, devido aos bons preços do produto,mas os desafios ainda são grandes, com a alta dos preços e o abastecimento de insumos para a próxima safra, ainda sem definição precisa.
O Banco do Brasil dispõe de linhas de crédito de custeio das lavouras e investimento para a renovação de canaviais, irrigação e adequação do parque de máquinas.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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