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18/12/2023 - Perspectiva semanal: mercado agro

18/12/2023 - Perspectiva semanal: mercado agro
Dec 18, 2023 · 6m 36s

Olá! Hoje é segunda-feira, 18 de dezembro de 2023, meu nome é Fabiola Lira, sou assessora de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 18 de dezembro de 2023, meu nome é Fabiola Lira, sou assessora de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
Iniciando com a soja, espera-se que O mercado da soja assimile com neutralidade os dados de projeção de produção da safra 2023/24 e de oferta e demanda, ainda à espera da consolidação das possíveis perdas produtivas. O monitoramento por parte dos traders permanecerá, haja vista, as reduções das projeções publicadas pelo USDA e CONAB e ainda, estimativas de reduções mais acentuadas de outras consultorias, com projeções de 150 milhões de toneladas. No fundamento clima, a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) prevê para os próximos dez dias chuvas mais volumosas para todos os países produtores na América do Sul, em destaque para a Argentina e Paraguai. No Brasil, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) estima chuvas mais volumosas para as regiões produtoras de soja, com precipitações variando de 50 a 120mm. Cenário de clima mais favorável. Com a safra brasileira instável, o mercado interno deverá manter o viés de lateralidade para o curto prazo, no entanto, com a estimativa de safra dentro da média prevista para continente sul-americano, o viés seguirá de baixa para o médio prazo.
No tocante ao milho, O relatório de oferta e demanda global apresentado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no dia 08/12 não apresentou grandes variações nas estimativas do milho ante ao cenário de novembro. O mercado aguardava se o órgão iria sinalizar, já em dezembro, redução da Safra 2023/24 para o Brasil, por conta do atraso do plantio na soja verão. Entretanto não ocorreram mudanças nos números, e o relatório foi considerado neutro para o mercado. A próxima publicação, em janeiro de 2024, passa a ser considerada relevante para o mercado externo. A demanda pelo grão norte-americano seguirá sendo direcionador dos preços externamente, podendo se manter estáveis caso continue com embarques semanais dentro das expectativas do mercado. Internamente, as previsões climáticas podem continuar influenciando na precificação do mercado físico, como tem ocorrido nos últimos dias, com as preocupações com o tamanho da 2ª safra para 2024. Entretanto, o movimento pode ser de estabilidade uma vez que com o fim do ano e o período de festas, os compradores geralmente ficam ausentes do mercado. Para o café, destaca-se que, Preocupações com clima como temperatura acima da média e precipitações irregulares deram o tom na semana anterior. No entanto, projeções climáticas de maior precipitação e temperaturas mais amenas na segunda quinzena do mês devem reduzir as preocupações com o desenvolvimento da safra, mas seus efeitos somente serão evidenciados a partir de janeiro/24. Proximidade de feriados de final de ano, realização de lucros em função das altas da semana anterior devem amenizar a pressão sobre as cotações, mas preocupações com atendimento da demanda, fluxo da produção vietnamita e mesmo desempenho dos portos brasileiros são pontos de acompanhamento e atenção. Estoques menores nos países consumidores em função de política de compras conforme necessidade, vendas comedidas e compassadas pelos produtores devem manter volatidade característica do café. Produtores brasileiros registraram aumento de vendas, mas ainda acompanham o andamento da safra e aguardam o desenvolvimento dos frutos em janeiro, quando se poderá ter melhores projeções dos efeitos das altas temperaturas e da precipitação irregular. Diante dessas incertezas ainda a permear a produção de café, apesar do arrefecimento dos negócios, normal na virada do ano, e com fundamento nos estoques externos mais reduzidos consideramos manutenção nos preços apesar de projeções de superávit na safra.
Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: Em novembro de 2023, de acordo com dados do IMEA, o bezerro de 12 meses foi cotado a R$ 1.788,82 por cabeça, uma redução de 31,54% em relação a 2022. Enquanto isso, o preço do boi gordo caiu 15,75%, fechando novembro de 2023 a R$ 203,33 por arroba. Apesar desse cenário, o mercado de reposição mostrou sinais de recuperação nos últimos meses. De acordo com o CEPEA, o preço do bezerro (MS), que chegou ao seu menor patamar em set/23, cotado a R$ 2.005,35, sofreu valorização nos últimos meses, e, em dez/23 alcançou o valor de R$ 2.137,54, alta de 6,6%. A segunda quinzena do mês de dezembro deve apresentar menor liquidez no mercado brasileiro do boi gordo, com a ausência de ambas as pontas do mercado, um vez que a Indústria se encontra bem-posicionada em sua programação de abate, fato que deve resultar em lateralidade dos preços da arroba na maior parte das praças pecuárias monitoradas.

Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Author Broto
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