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15/04/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

15/04/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro
Apr 15, 2024 · 6m 25s

Olá! Hoje é segunda-feira, 15 de abril de 2024, meu nome é Sacha, sou Assessora na Diretoria de Agronegócios e Agricultura  Familiar e trago a vocês as expectativas da equipe...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 15 de abril de 2024, meu nome é Sacha, sou Assessora na Diretoria de Agronegócios e Agricultura  Familiar e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
   Iniciando com a soja, espera-se que   O cenário de expectativa de uma grande safra americana, com a divulgação do relatório de março do USDA, que elevou os estoques finais nos EUA, bem como a colheita brasileira em reta final, a divulgação dos primeiros números da safra Argentina com 70% das lavouras em condições boas a excelentes, além dos dados econômicos americanos, ainda serão os principais fundamentos para a movimentação das cotações na Bolsa de Chicago (CBOT). A colheita no RS poderá ser prejudicada com a previsão de intensificação das chuvas no Estado. No restante do País, os trabalhos seguirão avançando, principalmente na região do MATOPIBA e deverão totalizar 90% dos mais de 45 milhões de hectares semeados. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), nos próximos dias há previsão de bons volumes de precipitação na região Sul do País. Na Argentina há probabilidade de grandes volumes de chuvas nas regiões central e leste do País   As cotações na Bolsa de Chicago seguirão oscilando, diante da oferta na América do Sul, condições das lavouras americanas, dados econômicos e baixa demanda nos EUA. Assim, os preços internos deverão ter viés de estabilidade para o curto e médio prazo.
    No tocante ao milho, De acordo com o USDA, o plantio estadunidense chegou a 3% da área total, estando no mesmo ritmo que o observado no mesmo período de 2023. A previsão climática para os próximos dias segue favorável para a semeadura no país, podendo refletir em mais pressão negativa para os futuros na CBOT. O relatório mensal de oferta e demanda de grãos do USDA, divulgado na última quinta-feira (11/04), não apresentou grandes novidades em relação ao relatório de março. Os estoques finais globais foram estimados em 318,28 milhões de toneladas, ante 319,63 de março. Para os Estados Unidos, os estoques finais foram estimados em 53,90 milhões de toneladas ante 55,17 milhões de toneladas. Apesar dos cortes, em relação à Safra 2022/23, os estoques finais estão 5,32% e 55,98% maiores, respectivamente. No Brasil, a Conab no seu 7º Levantamento Safra 2023/24 indicou produção total de 110,96 milhões de toneladas, redução de 1,79 milhão de toneladas ante o levantamento de março. O mercado físico pode se manter pressionado com viés de baixa refletindo o avanço da colheita da 1ª safra e previsão climática favorável na maior parte da região produtora do milho 2ª safra.
  Para o café, destaca-se que,   A meteorologia prevê chuvas irregulares e temperaturas mais amenas para a semana nas principais regiões produtoras do Brasil, ainda favorecendo o enchimento final dos grãos tanto do arábica quanto do conilon; Devido à maturação desuniforme no Brasil, algumas áreas do arábica já se preparam para a colheita antecipada, enquanto o conilon já iniciou a operação. Mercado segue atento aos altos preços do robusta no mercado internacional, dando sustentabilidade ao arábica. Seguem as preocupações com o clima seco no Vietnã e Indonésia e a oferta restrita do robusta. Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques externos mais reduzidos e consumo aquecido, consideramos perspectiva de manutenção da volatilidade nos preços.
  Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que:   No curto prazo, as pastagens ainda oferecem boas condições para que os pecuaristas retenham o animal, aguardando o melhor momento para negociá-lo. Ao final do período chuvoso, a tendência é de que a indústria pressione negativamente o preço do boi gordo durante o período de transição entre a safra e a entressafra, fato que pode desvalorizar a cotação do boi gordo no médio prazo. As vendas de carne na primeira quinzena do mês foram abaixo do esperado. Normalmente nesse período as vendas são maiores em razão da entrada de salário, com consequente melhora do poder aquisitivo da população, além do maior consumo de carne, o que não ocorreu. Assim, o fluxo de reposição entre atacado e varejo seguiu lento. Para o primeiro giro do confinamento, os pecuaristas devem se atentar aos custos de produção, principalmente o preço do animal de reposição e à aquisição de insumos. Estes itens representam cerca de 65% e 30% no custo total da atividade, respectivamente. Para mitigar o risco da atividade, sugere-se a utilização de ferramentas de trava de preço, como o contrato a termo e as opções, por exemplo.
  Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Author Broto
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