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15/01/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

15/01/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro
Jan 15, 2024 · 6m 6s

Olá! Hoje é segunda-feira, 15 de janeiro de 2024, meu nome é Marcelo Matsumura, sou assessor de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 15 de janeiro de 2024, meu nome é Marcelo Matsumura, sou assessor de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
Iniciando com a soja, espera-se que O mercado tenha poucas movimentações, absorvendo as projeções de safra divulgadas pela Conab e USDA da semana anterior. O cenário climático ainda será favorável ao desenvolvimento das lavouras da América do Sul, mantendo as boas condições de umidade do solo. Com o início da colheita brasileira, as confirmações das projeções de produtividade e produção poderão ser mensuradas, com especial atenção ao estado do Mato Grosso onde os problemas produtivos estão mais agravados. No fundamento clima, nos próximos dias, conforme as agências de previsões, deverá permanecer o padrão chuvoso nas regiões produtoras da América do Sul, e especificamente para o Brasil, deveremos observar chuvas com menores volumes na maior parte do País, novamente com períodos de tempo firme e a perda de intensidade gradual da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Com as projeções da safra brasileira cheia, ainda que não tão superior quanto o esperado; a melhoria das condições das lavouras brasileiras e o possível estanque das perdas e, também, a safra Argentina dentro da normalidade, deveremos observar o mercado de soja trabalhando em lateralidade no curto prazo e com viés de baixa para o médio prazo.
No tocante ao milho, As cotações na Bolsa de Chicago (CBOT) poderão continuar apresentando volatilidade, conforme o reporte semanal de demanda para o milho norte-americano. A Conab divulgou seu 4º Levantamento Safra 2023/24 no dia 10 de janeiro. O órgão reduziu novamente a produção total de milho no Brasil em cerca de 920 mil toneladas, agora estimada em 117,60 milhões de toneladas. As exportações também foram reduzidas ante o relatório anterior, apontadas em 35 milhões de toneladas. O estoque final foi indicado em 6,3 milhões de toneladas, volume 5,7% superior ao da safra 2022/23. A nova redução na produção total é justificada pela revisão da estimativa de área cultivada com o milho primeira safra, considerada em 3,96 milhões de hectares, 10,7% inferior ao semeado no ciclo anterior. A produtividade também foi revista para baixo, devido às condições climáticas desfavoráveis na maioria das regiões produtoras, e está estimada em 6.144 kg/ha. Internamente, os preços podem apresentar movimentação negativa no curto prazo, pela melhora do quadro climático e início da colheita do milho 1ª safra.
Para o café, destaca-se que, A meteorologia mantém previsão de chuvas para a semana nas regiões produtoras e oscilações das temperaturas para os próximos dias, cujos efeitos devemos aguardar o transcorrer do primeiro trimestre de 2024. O clima ainda gera incertezas para o arábica, principalmente nos estados de Minas Gerais e São Paulo, onde se concentram as áreas de produção. Os embarques de café do Brasil em janeiro/24 deverão continuar lentos durante o período. Com a resistência dos produtores do Vietnã em comercializar sua produção, podemos ter oscilações nos preços internacionais do robusta. Conflitos na região do Mar Vermelho ainda podem elevar os preços internacionais dos fretes marítimos. Diante dessas incertezas de clima e mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamento nos estoques externos mais reduzidos, consideramos perspectiva de manutenção nos preços.
Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: Apesar do aumento de 0,7% no volume das exportações de carne bovina in natura em 2023, as receitas caíram 19,6%, devido ao valor da tonelada comerciada no mercado internacional recuar 20,2%, chegando a patamares próximos a US$ 4.500,00. O comércio de carne no mercado varejista não atendeu as expectativas neste começo de ano, resultando em vendas abaixo do esperado, sinal que o consumidor está com muitas contas para pagar e possivelmente migrando o consumo para proteínas mais baratas, como ovos, frango e suíno. Indústria com escalas confortáveis de 8 a 13 dias, podendo ofertar valores menores pelo preço da arroba. A partir desta segunda feira (15/01/24), a China começará inspecionar 20 frigoríficos brasileiros que abatem bovinos, considerando possíveis habilitações para exportação de carne para o mercado chinês. Movimento que pode aumentar as compras de carne brasileira, colaborando com redução da oferta no mercado interno.

Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Author Broto
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