Olá! Hoje é quinta-feira, 11 de novembro de 2021. Meu nome é Cristiano Rafael Massing, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Pato Branco e Francisco Beltrão, no Paraná, e falaremos hoje sobre o cenário do feijão.
O Brasil se consolidou, em 2020, como um dos principais produtores mundiais dessa leguminosa, ocupando a 4° posição no ranking mundial. Anualmente são desenvolvidas três safras distintas (verão, safrinha e inverno), com diversas variedades de feijões, sendo destaques o feijão carioca e o preto.
A Conab divulgou recentemente o primeiro levantamento da Safra 2021/22 de feijões no Brasil, no qual estima uma produção total de 2,97 milhões de toneladas, 3,1% superior à safra anterior. Esse aumento se deve à expectativa de aumento de 2,8% na produtividade ante à safra 2020/21. A área total a ser explorada é equivalente à das últimas safras, com cerca de 2,95 milhões de hectares.
Somando essa estimativa de produção à importação e ao estoque de passagem da safra passada, que é de 155 mil toneladas, a oferta total será de 3,23 milhões de toneladas. Como a expectativa de consumo interno é de 2,9 milhões e a de exportação de 170 mil toneladas, a estimativa de estoques de passagem é de 178 mil toneladas, ou seja, a relação de oferta e demanda permanece ajustada. Assim, fatores que venham interferir na produção, como eventuais perdas por eventos climáticos adversos, podem refletir em ajustes positivos de preços.
Porém, considerando a estimativa de produção da safra verão e a manutenção da demanda interna, a projeção é de estabilidade na oferta do grão até a entrada dos feijões da primeira safra nacional, em janeiro de 2022, que é a mais importante em volume. Assim, a tendência é de que os preços do feijão se mantenham em estabilidade, pelo menos nos próximos três meses.
Atualmente, os preços praticados para o feijão cores (carioca) variam entre R$ 240 a R$ 260 e os do feijão preto entre R$ 220 e R$ 240 por saca de 60 kg.
O Banco do Brasil, sendo o maior parceiro do produtor rural, ampliou a disponibilidade de recursos para o plano safra 2021/2022, ofertando ao produtor além das linhas tradicionais de custeio e investimento, opções adicionais de recursos, como a CPR.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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