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08/08/2023 - Cenário da cana-de-açúcar

08/08/2023 - Cenário da cana-de-açúcar
Aug 8, 2023 · 3m 18s

Olá, hoje é 8 de agosto de 2023, eu sou o Maurício Alonso, Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Ribeirão Preto/SP e hoje vamos falar sobre o cenário...

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Olá, hoje é 8 de agosto de 2023, eu sou o Maurício Alonso, Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Ribeirão Preto/SP e hoje vamos falar sobre o cenário da cana-de-açúcar.​

O clima seco desde o fim do primeiro semestre de 2023 tem sido favorável a colheita da cana. Até a primeira quinzena de julho foram processadas 258,25 milhões de toneladas, avanço de 10,1% em relação ao mesmo período da safra anterior.

Em julho, houve significativa melhora na produtividade dos canaviais, com rendimento médio de 91 toneladas/ha ante 76,1 toneladas/ha na safra passada, segundo dados do benchmarking agronômico do CTC, divulgado pela ÚNICA. Um dos fatores para esse crescimento é a maior participação de cana de 18 meses, de primeiro corte, geralmente colhida no início da safra. Apesar do maior volume de cana, a qualidade da matéria prima tem se mantido igual à da safra passada, na casa dos 130 kg de ATR/tonelada. Com o tempo seco e o avanço da safra, a tendência é de aumento nos teores de açúcar, porém já se observa uma leve piora em relação ao ano passado, fato já verificado na primeira quinzena de julho.

Nesta safra o mix açúcar/etanol está mais favorável para o adoçante. As usinas estão aproveitando ao máximo a alta nas cotações no mercado internacional. Somente em 2023, o açúcar futuro, no contrato com vencimento em outubro/2023 na bolsa de Nova York apresentou alta de 35%, passando de 17,8 para 24,0 centavos de dólar por libra-peso, maior patamar de preço em 11 anos.

Períodos recentes de estresse hídrico e atraso nas chuvas ocorridos na Índia e Tailândia, grandes exportadores de açúcar e concorrentes do Brasil, têm contribuído para essa elevação nos preços do açúcar. A chegada do El Ninho também tem pressionado positivamente os preços, devido aos possíveis efeitos negativos para as próximas safras nesses países.

Com relação ao etanol, a elevada oferta advinda da safra em pleno curso e a estabilidade na demanda por combustíveis no mercado doméstico, contribuem para a queda nos preços.

Todos esses fatores influenciam a precificação do kg do ATR, que serve de referência para o pagamento da cana-de-açúcar aos produtores. Em julho, no acumulado, o Kg do ATR fechou em relativa estabilidade, a R$ 1,21, resultado da sustentação positiva do açúcar e da pressão negativa do etanol.

Se você busca informações sobre as principais cadeias do agronegócio e muito mais, se inscreva na página do Broto em www.broto.com.br e conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil.

Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
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