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Baderna - O memoricídio no Dicionário

  • Terceira parte - A Febre Amarela

    16 MAR 2024 · Receiro episódio de "Baderna - o Memoricídio no Dicionário" - livro de Paula Giannini. Editora Palco das Letras  Era o ano de 1850, a Febre Amarela assola o Rio de Janeiro e dizima populações. Entre as perdas, 45 dos 55 bailarinos que vieram da Itália com Marietta Baderna. A biografia da bailarina que levou seu sobrenome aos diconários brasileiro, entretanto, é digna dos mais intricados romances, e eis que a bailarina perde seu pai e empresário, dois meses apenas após aportar no Brasil.  Em breve, parte 4.  Contato com a autora: palcoproducoes@hotmail.com
    30m 33s
  • Segunda parte - A estreia no Brasil

    16 FEB 2024 · Segundo episódio de "Baderna - o Memoricídio no Dicionário" - livro de Paula Giannini. Era o ano de 1849, a bailarina Marietta Baderna estreia no Brasil. Seu sucesso é imenso e arrebata o público, mas o Império contratante quer dar o calote nos artistas e Marietta declara greve (ainda que não com este nome). A biografia da bailarina que levou seu sobrenome aos diconários brasileiro, entretanto, é digna dos mais intricados romances, e eis que a Febre Amarela dá fim à questão, dizimando artistas e grande parte da população do Rio de Janeiro na época. Contato com a autora: palcoproducoes@hotmail.com
    50m 12s
  • Primeira parte - Quem foi Marietta Baderna?

    20 JAN 2024 · Episódio 1 Quem foi Marieta Baderna? A vida da bailarina, do nascimento na itália até sua chegada no Brasil.
    1h 3m 10s

No dicionário, baderna é um substantivo feminino que significa confusão. Já esse Baderna que está em suas mãos, que você começou a folhear, traz à tona o que pouquíssimas pessoas...

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No dicionário, baderna é um substantivo feminino que significa confusão. Já esse Baderna que está em suas mãos, que você começou a folhear, traz à tona o que pouquíssimas pessoas sabem: Baderna é substantivo próprio, sobrenome da primeira bailarina clássica que dançou tal fada, nas pontas dos pés, nos palcos do Rio de Janeiro de 1849.

Paula Giannini, tetraneta de Marietta Baderna, por meio de uma escrita poética e apaixonada, em um balé de palavras, nos presenteia com um livro-roteiro que mistura muita história, pesquisada exaustivamente em periódicos daqui, da França e da Itália, e um pouco de ficção. Um livro, como ela mesma denomina, feito de dúvidas, apagamentos e delírios. Marietta, discípula do italiano Carlo Blasis, formada pela Academia Imperial de Balé do Scala, em Milão, aporta em nossas terras aos 21 anos. Esse livro preenche parte do vazio da história de mulheres que contribuíram para a formação da nossa cultura, no período oitocentista. Por seu amor às danças dos pretos, ao Lundu, pelos filhos, marido e descendentes que aqui deixou e pelas alunas que formou, passou a maior parte da sua vida no Brasil e tornou-se, em suas palavras, uma mestiça cultural ítalo-brasileira.

Paula Giannini lança luz à vida dessa exímia bailarina, cujos ardorosos fãs lotavam os teatros da Corte, ávidos em ver Marietta, seus bailados e suas pernas. Os baderneiros ou badernistas – entre eles Machado de Assis, Gonçalves Dias e Manuel Antônio de Almeida –, que, com pateadas estrondosas aclamavam a artista – “Baderna! Baderna! Baderna!” –, deram início ao que viria a ser conhecido como Badernada.

A autora ainda nos brinda com um pouco de semântica, de história da dança, do teatro, da ópera e do machismo do século XIX na capital do Brasil.

Um viva à Baderna!

Maria Assunção – atriz e pesquisadora do teatro brasileiro

Editora Palco das Letras
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