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Cartões Amarelos do Céu - Um Coração Endurecido Devido à Incredulidade - Carlos Osvaldo Pinto

Cartões Amarelos do Céu - Um Coração Endurecido Devido à Incredulidade - Carlos Osvaldo Pinto
Dec 7, 2018 · 30m

O professor Carlos inicia essa exposição bíblica retomando o texto em que o autor de Hebreus após comparar Jesus com o Anjos e demonstrar a sua superioridade (exposição anterior), agora...

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O professor Carlos inicia essa exposição bíblica retomando o texto em que o autor de Hebreus após comparar Jesus com o Anjos e demonstrar a sua superioridade (exposição anterior), agora compara Jesus aos grandes líderes do passado, começando com o maior deles na mente dos Judeus, que é Moisés, comparando em relação a função deles, sendo Moisés fiel como servo, e Jesus superiormente fiel como filho, em seguida ele passa a comparar os servos de Moisés e os servo de Jesus, lidando com a questão da fidelidade deles.

Depois dessa breve introdução, é esclarecido o tema da exposição que é “Um Coração Endurecido Devido à Incredulidade”, tendo como base o texto de Hebreus 3.12. O problema que o autor esta lindando segundo o professor, é objetivo, trata diretamente com alguma parte daquela igreja, esse pessoal está demonstrando uma característica que é parecida com a dos servos de Moisés, de corações que estão tomados pela dúvida do que Deus pode fazer. Isto é, a escolha de resistir a ideia de que Deus pode fazer o impossível, esta era a situação no deserto, depois de tudo que Deus fez milagrosamente, o povo escolhe murmurar duvidando da capacidade de Deus diante das dificuldades.

Isto não começa coletivamente, mas, individualmente, onde alguém expõe a sua dúvida e passa a persuadir outros. Olhando para essa situação, o autor exorta pessoalmente cada um dos leitores, pelo fato de que um pode contaminar todos. Neste sentido, se um pode contaminar a todos, logo todos são responsáveis por todos, a fim de que ninguém se perca. O professor coloca que o autor estimula que exista um esforço de encorajamento reciproco, mutuo. A partir de uma perspectiva exegética, é aplicado a realidade da igreja essa responsabilidade.

No contexto desse problema, de um progressivo endurecimento por causa da incredulidade, o caminho é exortar na hora do desvio, encorajar a atitude correta e enfrentar em caso de reincidência. O texto segundo o professor, propõe o desafio de que se a “incredulidade” causar desvio na fé de algum irmão, não podemos “virar as costas”, esta é “para todos a respeito de todos, o melhor para todos, a respeito de qualquer um”, destaca que não existe hierarquia militar em termos de confrontação, a responsabilidade como irmãos em Cristo é o padrão para igreja, devemos agir assim.

Segundo o professor, este é um problema de graves consequências, individuais e coletivos, o texto de Hebreus 3.13-14 deixa claro que o pecado causa um engano que turva a nossa visão, tirando nossa perspectiva, de forma que não medimos as consequências de nossos pecados, e a medida que decidimos deliberadamente pecar, cada vez mais nosso horizonte é diminuído. Este trecho do texto nos alerta quanto ao risco que nós corremos de chegarmos a uma sensibilidade tal, que o nosso relacionamento com Cristo se torne insignificante para nós, sem valor, utilidade ou propósito.

Caminhando para conclusão, o professor diz que não sabemos que tipo de pecado os Hebreus estavam cometendo, eles podiam provavelmente estar apenas valorizando sua segurança econômica, que poderiam perder caso se identificassem com Jesus e abandonassem Moises. O autor diz que passamos a ser participantes de Cristo, estes pecados vão “anestesiando” todo o corpo de Cristo. Eles estavam presos as benções históricas do povo que saiu da escravidão e nunca desfrutou plenamente de Canaã. Mas em Cristo, nós descansamos nas benções eternas que são muito maiores, desfrutamos como salvos em Cristo. Mas, não devemos viver uma vida medíocre, insensibilizados, atraídos por essa terra, desprezando as benções futuras, devemos viver olhando para a eternidade, descansando no futuro de glória eterna que teremos como co-herdeiros de Cristo. Não podemos perder essa visão, do apelo que as escrituras nos fazem para pela fé, confiarmos nas promessas futuras de Deus.

*Carlos Osvaldo Cardoso Pinto (1950 - 2014) fez seu Bacharel em Teologia no Seminário Bíblico Palavra da Vida. Fez Mestrado em Línguas Originais no Dallas Theological Seminary, onde mais tarde concluiu seu Doutorado em Exposição Bíblica (dupla ênfase: Antigo e Novo Testamento).
No Brasil, foi professor do Seminário Bíblico Palavra da Vida (1979 - 2014), Diretor (1992 - 2010), escritor e conferencista. Também ensinou em vários países do exterior.
Durante sua vida, fez parte da comissão exegética e de tradução das seguintes obras: Bíblia Viva (Mundo Cristão), Bíblia Anotada (Ryrie, MC), Nova Versão Internacional (Sociedade Bíblica Internacional), Nova Versão Transformadora (MC), e Bíblia Brasileira de Estudos (Hagnos).
Escreveu "Foco e Desenvolvimento do Antigo Testamento" e "Foco e Desenvolvimento do Novo Testamento" (Hagnos) e outros.
Casado com Artemis por 40 anos, pai de Lailah, Yerusha e Tirzah
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Author SeminárioBíblicoPalavradaVida
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