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A oposição a Lula no Senado e as complicações criminais sobre plano de golpe

A oposição a Lula no Senado e as complicações criminais sobre plano de golpe
Feb 6, 2023 · 6m 23s

O podcast Bom Dia – Gazeta do Povo desta segunda-feira (06) te conta quais são os impactos da derrota de Marinho para a oposição a Lula no Senado; como suposto...

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O podcast Bom Dia – Gazeta do Povo desta segunda-feira (06) te conta quais são os impactos da derrota de Marinho para a oposição a Lula no Senado; como suposto plano de golpe revelado por senador pode complicar Bolsonaro na Justiça, além de outros destaques.

A derrota de Rogério Marinho (PL-RN) na disputa pela presidência do Senado ligou o sinal de alerta para o núcleo duro da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Havia dentre os aliados de Marinho a expectativa de uma vitória dele ou de no mínimo uma disputa mais apertada. O placar final foi de 49 votos para o reeleito Rodrigo Pacheco (PSD-MG) contra 32 de Marinho. O resultado mostrou que Lula tem força no Senado – já que Pacheco era o candidato do Planalto. Em comentário no Twitter, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) disse que é "sempre difícil bater a máquina do governo" e falou sobre as perspectivas da oposição. Para ele são apenas 32 senadores. Mas para dois parlamentares ouvidos pela Gazeta do Povo em condição reservada, o número pode ser menor dependendo do tema que entre em votação no plenário. A maioria dos senadores contrários a Lula vem pregando uma "oposição moderada" e não nega votar projetos de interesse do governo desde que não signifiquem retrocessos na economia, na agenda de costumes e na soberania brasileira. Mesmo que a oposição seja de 32 senadores, o resultado da eleição no Senado mostrou que Lula pode ter os votos de que precisa na Casa para aprovar seus projetos de lei (41) e até mesmo suas propostas de emenda à Constituição (PECs), que exigem exatamente os mesmos 49 votos que Pacheco obteve.

A revelação de um suposto plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e prender o ministro Alexandre de Moraes deve complicar ainda mais a situação de Jair Bolsonaro no campo criminal. Nos bastidores, colegas de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) dão como certo que ele vai fechar o cerco sobre o ex-presidente na investigação sobre a possível participação de autoridades, na forma de conivência ou incentivo, nos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. Alguns deles já cogitam a possibilidade de busca e apreensão em endereços de Bolsonaro, uma vez que ele já é investigado pela suspeita de ser autor intelectual da manifestação que resultou na invasão e depredação dos edifícios do Congresso, do Palácio do Planalto e do STF. O objetivo seria verificar se de fato o ex-presidente deu aval e avançou com planos de anular a eleição. Numa hipótese mais extrema, também se cogita uma prisão preventiva, para que seja impedido de atrapalhar as investigações ou incitar novos atos de agressão às instituições.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro em Brasília unificaram o país. Lewandowski fez a declaração em conversa com jornalistas, logo após sua participação em uma conferência promovida pela Lide Brasil, que acontece em Lisboa, Portugal. Ele afirmou que houve uma união dos brasileiros, uma união dos Poderes, dos governadores, em torno da democracia e da própria governabilidade. Questionado sobre o suposto plano de golpe relatado pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES), o ministro disse que caso a denúncia do parlamentar seja confirmada, será um fato muito grave que deve ser apurado e terá consequências muito sérias. Ao responder pergunta sobre uma declaração do ministro Alexandre de Moraes, que no mesmo evento defendeu uma regulação das redes sociais para evitar que novos atos de vandalismo, como vistos em Brasília, aconteçam novamente, Lewandowski afirmou que a discussão é necessária e urgente.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, deve definir em maio se vai tentar a reeleição nas eleições de outubro deste ano. Segundo reportagem do Clarín, Fernández deseja que a coalizão entre partidos de esquerda Frente de Todos possa apresentar outros possíveis nomes para concorrer ao pleito. Aliados de Fernández apontam que diferente de outras candidaturas, o presidente não necessita realizar campanha prévia e bastaria apenas um pronunciamento até um mês antes do fechamento do prazo eleitoral. Essa decisão de Fernández está apoiada na expectativa da melhora econômica do país, em especial na queda da inflação. O ministro da Economia declarou que no mês de abril o índice do INDEC (Instituto de Estatística e Censos da Argentina, em espanhol) deve ficar abaixo dos 4%. Como comparação, o indicativo fechou na casa dos 5,1% em dezembro de 2022.

A opinião de Deltan Dallagnol, que escreve sobre o dia da posse na Câmara como deputado federal.

E pra encerrar, o filtro de papel: conheça quem está por trás desta invenção que revolucionou a forma de preparar café.
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