A primeira medalha do Brasil nos Jogos de Tóquio veio do skate, que está estreando nas Olimpíadas e chegou mostrando a força do Brasil na modalidade. E agora que os olhos do mundo estão voltados para as competições que acontecem lá no Japão, aumenta a visibilidade do esporte e dos skatistas, que estão representando muito.

O primeiro a levar prata pra casa na modalidade foi Kelvin Hoefler, skatista experiente de 27 anos, que nasceu no Guarujá, onde começou sua trajetória no skate com uma pista improvisada dentro de casa, já que a rua onde morava era de terra e inviabilizava a prática. Em entrevista ao BandSports, Kelvin disse que relembrou todo esse passado nos segundos antes de se consagrar na Olimpíada.

Depois de Kelvin, quem levou medalha, também de prata, foi a maranhense Rayssa Leal, que diferente de Kelvin é ainda pequena, tem somente 13 anos, chegou na pista se divertindo e se tornou a atleta brasileira mais nova a conquistar uma medalha na Olimpíada.

Mesmo com pouca idade, Rayssa teve maturidade para reconhecer tudo o que os "skatistas da antiga", nas palavras dela, fizeram pelo esporte. Em suas redes sociais destacou: “Não existe futuro sem passado".

Realmente, foi uma longa trajetória do esporte até esse reconhecimento que estamos vendo. E o episódio de hoje do 'Pare o Mundo que Eu Quero Saber' mergulha nessa história do skate. Para isso, a jornalista Stéfanie Rigamonti recebeu Rodrigo KBÇA Lima, repórter do skate e comentarista no BandSports.

Operação de áudio: Erik Narciso Vernizzi
Coordenação: Stéfanie Rigamonti
Direção: Andre Basbaum