AUDIODESCRIÇÃO
TERREO
A exposição começa no térreo do centro cultural Futuros. Passando o hall, uma parede preta de 11 metros de largura com texto branco aplicado contendo o titulo, patrocinadores e os artistas presentes. À direita, ambiente da obra “Tempestade Perfeita”, do português Pedro Cruz e da norte-americana Chloe Prock. O salão está escuro e tem 11m de profundidade por 4 de largura. No lado direito, videowall com 12 telas simultâneas. Exibe duas informações sobre diversos países no mundo: a
quantidade de emissão de gás e o índice de risco climático. Em cada tela, vemos dados de países como Alemanha, Argentina ou Qatar. As emissões representadas por uma mancha circular vermelha, o risco climático por uma espiral azul e branca, como um tornado visto de cima. Ficam lado a lado, giram em sentido horário e variam de pais a pais. O fundo da imagem é preto. Na parede do fundo, projeção de dados de um único pais. Os países mudam constantemente, tanto no videowall quanto na projeção. Vemos países com características variadas, alguns poluem muito e sofrem poucos riscos, outros ao contrário, poluem pouco mas sofrem mais riscos. Bancos permitem que o visitante sente para contemplar a instalação. Do lado de fora do salão, três telas com headphones exibem depoimentos dos curadores da exposição.
GALERIA 1
Na galeria 1, localizada no primeiro andar, o fisico húngaro Albert-László Barabási transforma sua pesquisa em big data e ciência de redes em arte. Aqui, temos 3 obras num salão quadrado com 11 metros de lado.
Ao entrar no ambiente, no fundo, à direita, projeção colorida em 3D intitulada “Fake news”. A animação, com aspecto horizontal, ocupa a parede de lado a lado. Um emaranhado de linhas coloridas se conectam entre si através de pontos. A câmera passeia suavemente entre esta rede densa de traços e pontos criados a partir de dados colhidos sobre noticias falsas disseminadas durante o lançamento da vacina contra a Covid-19. A obra evidencia os 12 perfis que desempenharam papel crucial na disseminação das notícias falsas durante o lançamento da vacina contra a Covid-19. Os pontos, brancos e pretos, são ligados por linhas vermelhas, pretas, laranja e rosa sobre fundo verde.
Na parede oposta, o video “150 anos de Nature” homenageia a mais antiga e importante publicação científica. A projeção ocupa metade da parede, com texto curatorial no lado esquerdo. Animação em 3D mostra o fluxo de citações criado a partir de diversas publicações. Pontos representam publicações, que se ligam, criando um emaranhado de linhas curvas e dinâmicas como uma rede neural. São milhares de pontos e linhas finíssimas formando uma estrutura
orgânica multi-colorida, com tons de azul, turquesa, verde, rosa e laranja contra fundo preto.
Na parede do fundo, ao lado da animação, tela quadrada com 1 metro e meio de lado expõe foto ampliada de um momento da animação. A imagem é iluminada por trás e apresenta o mesmo brilho e complexidade da animação. O fundo da tela e da parede são pretos.
No lado oposto, 03 peças de linho bordado penduradas lado a lado, com 2 metros de lado. O trio compõe a obra “Emergências”, onde o artista usas dados de ligações telefônicas feitas em eventos ameaçadores de grande escala como o atentado a bomba em Pamplona, na Espanha, em 2008. A maneira como as pessoas se comunicaram foi convertida em bordado geométrico composto por série de pontos e quadrados vermelhos ligados por linhas vermelhas e pretas. As formas são variadas, com grupos conectados de maneira mais densa na base do tecido e mais diversa no topo. No tecido central, grandes pontos ligados por linhas criam figuras circulares que se assemelham a aros bicicletas.
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