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Existência Numérica - Emergências - Galeria 2

Existência Numérica - Emergências - Galeria 2
Apr 11, 2024 · 4m 52s

AUDIODESCRIÇÃO GALERIA 2 Na galeria 2, localizada no terceiro andar, outras obras estão expostas. No salão da direita, a instalação “A Sala de Mudanças”, da designer italiana Giorgia Lupi. A...

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AUDIODESCRIÇÃO
GALERIA 2

Na galeria 2, localizada no terceiro andar, outras obras estão expostas. No salão da direita, a instalação “A Sala de Mudanças”, da designer italiana Giorgia Lupi. A obra tem 20 metros de comprimento e cobre 3 paredes, do piso ao teto, como um imenso papel de parede. Uma tapeçaria de dados está exposta, formada por linhas, blocos e formas geométricas que representam
diferentes conjuntos de dados. Faixas continuas, da esquerda para a direita, mostram visualmente informações variadas como o impacto humano no meio ambiente, as extinções de animais na América do Sul ou a guerra civil e a expectativa de vida no Camboja. Um guia visual permite que o visitante possa interpretar cada faixa de acontecimento e acompanhar sua evolução ao longo
do tempo. A artista usa cores em tons sóbrios de azul, amarelo, vermelho e azul sobre fundos claros em tons de lilás, azul e branco.

No salão ao lado, a obra do austríaco Dietmar Offenhuber, “Rastros de Poluição”, ocupa a parede da direita e parte da parede do fundo. O projeto resulta em intervenções urbanas. O artista usa uma chapa metálica perfurada por 4 padrões circulares. Primeiro, um circulo único com 15 cm de diâmetro. No lado direito, círculos menores agrupados. Mais ao lado, círculos cada vez menores e menos agrupados, como se olhássemos os furos de peneiras com densidades diferentes. O artista vai a locais públicos, coloca a chapa sobre a calcada ou encostada em um muro e usa forte jato de água, que retira a sujeira onde a superfície está vazada. Ao retirar a placa, fica a marca de desenhos circulares criados pela limpeza. Na parede, quatro fotos deste processo em locais
diferentes e a placa utilizada. Na parede do fundo, video com o registro de ação feita no Rio de Janeiro, onde marcou rastros de poluição em um muro no campus da PUC-Rio e outro no campus da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) da UERJ.

No lado esquerdo da parede do fundo, projeção da obra “Gestagrama, paisagem da desigualdade”, desenvolvida por Doris Kosminsky, Claudio Esperança e Ximena Illarramendi. O trabalho investiga as possíveis causas de nascimentos de bebes com baixo peso em 400 municípios brasileiros, a partir de dados como índice de poluição, vinculo conjugal da mãe, escolaridade ou o numero de consultas pré-natal. No video, os dados são apresentados em
gráficos circulares sobre a imagem de um bebê em 3D. Bolinhas amarelas representam a poluição e flutuam sobre fundo escuro. Os gráficos mudam conforme as cidades se alternam. Na parte inferior, duas linhas evidenciam a diferença entre a média dos pesos de todos os bebês do município ao nascer e a média do peso dos bebês cuja mãe teve acesso a pouco exames pré-natais. Na parede da esquerda, texto curatorial, guia visual com explicação dos gráficos e QR Code com acesso para o projeto Amplia Saúde onde os dados foram coletados. 

Ao sair do salão, a instalação “Nós Agregados 3.0”, de Mimi Onuoha, artista nigero-americana. A artista projeta video na parede exibindo busca por imagem feita pelo Google a partir de fotos pessoais de sua família. Ao colocar uma imagem de um grupo reunido, diversas fotos de grupos reunidos aparecem. Uma mulher fazendo pose para a câmera faz surgir diversas fotos de mulheres posando. A artista chama a atenção para o fato do algoritmo de busca ter uma
tendencia a certos padrões, como a ausência de pessoas negras mesmo quando a foto apresentada é de uma família típica africana. O video apresenta inúmeras fotos ao lado das buscas relativas, que vão rolando de baixo para cima.

No lado oposto, obra inédita do designer brasileiro Luiz Ludwig, intitulada “Nortitude”. Na parede branca, sites e portais estão colocados em relevo com letras brancas como gov.br, globo.com ou twitter. Os endereços estão dispostos em alturas variadas, em uma representação da latitude de onde estão hospedados no planeta. Linhas projetadas na parede indicam a posição do equador e dos trópicos. A imensa maioria dos endereços está localizada no alto da parede, revelando que a maior parte das páginas acessadas pelos brasileiros se encontra hospedada no hemisfério norte. No lado esquerdo da instalação, tela touch permite que o visitante escolha um endereço na internet e descubra em que local do planeta estes dados estão armazenados.
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Author Existência Numérica
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