Outubro de 2008, o Brasil parou para acompanhar as negociações da Polícia Militar paulista com um jovem de 22 anos, Lindemberg Alves, que mantinha como reféns a ex-namorada, Eloá, de 15 anos e uma amiga na cidade de Santo André. O Caso Eloá terminou com a morte da adolescente que não queria retomar o namoro com o entregador de pizzas.

Eloá Cristina Pimentel estava em casa, no dia 13 de outubro daquele ano, estudando com um grupo de amigos, quando foi surpreendida por Lindemberg, que invadiu o apartamento no Jardim Santo André. Armado com um revólver, ele liberou todos os demais colegas que estavam com ela, à exceção de Nayara Silva, também de 15 anos e melhor amiga de Eloá,

O que se seguiu foi o mais longo sequestro em cárcere privado já registrado no estado de São Paulo. Amplamente coberto pela mídia, o caso, que durou mais de 100 horas, foi destaque em noticiários do mundo inteiro e terminou de maneira trágica.

Percival de Souza e Renato Lombardi contam como foram as negociações e o que foi considerado uma das maiores falhas no caso; o retorno de Nayara ao cativeiro após ter sido libertada por Lindemberg. A ausência de um sniper (atirador de elite e precisão) e outras questões são levantadas no ARQUIVO VIVO desta semana sob o olhar criterioso e experiente dos dois maiores jornalistas policiais e investigativos do Brasil: Percival de Souza e Renato Lombardi.