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Bom dia, Boa tarde, Boa Noite, meu nome é Carlinhos Alves, direto de Fortaleza, com mais uma edição do podcast, O Literato, com resenhas de livros, comentários sobre filmes e séries baseados em literatura escrita, além de entrevistas, de memórias culturais e histórias de músicas e poesias que marcaram todas as épocas.
No 3° podcast, vamos falar sobre o livro: João Miguel, Romance de 1932, da escritora cearense Rachel de Queiroz, essa edição de n° 13, foi publicada em 1992, pela editora Siciliano.
A estória se passa em Baturité e mostra o personagem principal, João Miguel, sendo preso, depois de furar um homem em uma festa, quando estava embriagado, que acabou levando a pessoa atingida a óbito.
No dia 13 de maio de 2017, numa bebedeira no Povoado de Boa Hora, zona rural de Teresina, Antônio Carlos Pereira: vulgo “Carro Veí” desferiu uma facada no pescoço de Wellington, que teve morte dentro de casa, a vítima era seu enteado.
No dia 20 de março de 2017, no Cerro Verde, na zona rural de Quitandinha, um homem bêbado persegue o irmão, que cansado do alcoolismo da vítima, sacou uma arma e matou o parente.
Casos como esses são comuns, na sociedade devido a problemas com bebida, você já deve ter visto pessoas que bebem e mudam seu comportamento, riem, choram e falam besteiras, depois quando voltam ao normal, percebe que está de ressaca moral, uma angústia, uma dor, sem saber, o que fizeram.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o alcoolismo é uma doença com componentes físicos e mentais. O risco seria influenciado pelo ambiente social, stresse, saúde mental, histórico familiar, grupo étnico e gênero.
O personagem principal é visto dentro da cadeia, tem sua vida castrada, perdida, o amor que o deixa, Santa, as amizades que lhe ajudam a superar a dor, Filó, Angélica, Zé Milagreiro. O trabalho manual de fazer chapéu. Depois a liberdade, o mundo que não mais lhe pertence.
Raquel de Queiroz nasceu em Fortaleza em 17 de novembro de 1910, sendo descendente pelo lado materno da família, de José de Alencar, foi à primeira mulher a pertencer à Academia Brasileira de Letras (ABL). Sua obra o Quinze (1927), que refletia a seca e a miséria lhe trouxeram destaque e o seu próprio interesse em questões sociais, o que a levou a ingressar no Bloco Operário Camponês, formando o núcleo que fundaria o Partido Comunista Brasileiro.
Escreveu durante 30 anos, crônicas para a revista o Cruzeiro e depois para o Jornal Estado de São Paulo. Entres suas obras de destaque estão: As Três Marias, Dôra Doralina, Memorial de Maria Moura, Lampião (peça de teatro).
De acordo com o escritor e jornalista Antônio Carlos Villaça, João Miguel é: “o romance da frustração e da espera angustiada. É um romance social, com um penetrante aprofundamento da análise psicológica. Raquel recria a vida de uma prisão numa pequena cidade no interior. Há uma mistura de fatalismo, de acaso, de injustiça social, neste romance da solidão humana e, ao mesmo tempo, uma denúncia e um protesto”.
Quantas pessoas estão presas hoje e o que elas estão sentindo, quem elas deixaram aqui fora? Quais projetos foram perdidos? No Brasil são 711 mil detentos, mas destes 291 mil são provisórios, ou seja, ainda esperam um veredicto para saberem se são culpados ou inocentes.
Falta legislação no Brasil que defina o tempo que a pessoa pode ficar presa sem ser julgada. O pacto de São José, Convenção Americana de Direitos Humanos fala sobre celeridade nos julgamentos: art. 7:1. Toda pessoa tem direito à liberdade e à segurança pessoais. 4. Toda pessoa detida ou retida deve ser informada das razões da sua detenção e notificada, sem demora, da acusação formulada contra ela.
Apesar de conter apenas 128 páginas e 23 breves capítulos, João Miguel nos traz várias reflexões que podem ser levadas em todos os momentos da vida, o que importa é viver e os sentimentos humanos.
No dia 23 de junho em uma festa de São João em Arcoverde, interior de Pernambuco, o ator Fábio Assunção, completamente embriagado desferiu golpes e quebrou um vidro de uma viatura da polícia militar e foi detido por desacato aos policiais. O ator global que recebeu um ultimato da emissora carioca, já tem um histórico de dependência química.
Agradecimentos a toda audiência deste podcast. Edição e narração Carlinhos Alves, na busca por desbravar o mundo imaginário, às vezes real e duro e às vezes poético e belo, abraço e até uma próxima vez.
Bom dia, Boa tarde, Boa Noite, meu nome é Carlinhos Alves, direto de Fortaleza, com mais uma edição do podcast, O Literato, com resenhas de livros, comentários sobre filmes e séries baseados em literatura escrita, além de entrevistas, de memórias culturais e histórias de músicas e poesias que marcaram todas as épocas. No 3° podcast, vamos falar sobre o livro: João Miguel, Romance de 1932, da escritora cearense Rachel de Queiroz, essa edição de n° 13, foi publicada em 1992, pela editora Siciliano. A estória se passa em Baturité e mostra o personagem principal, João Miguel, sendo preso, depois de furar um homem em uma festa, quando estava embriagado, que acabou levando a pessoa atingida a óbito. No dia 13 de maio de 2017, numa bebedeira no Povoado de Boa Hora, zona rural de Teresina, Antônio Carlos Pereira: vulgo “Carro Veí” desferiu uma facada no pescoço de Wellington, que teve morte dentro de casa, a vítima era seu enteado. No dia 20 de março de 2017, no Cerro Verde, na zona rural de Quitandinha, um homem bêbado persegue o irmão, que cansado do alcoolismo da vítima, sacou uma arma e matou o parente. Casos como esses são comuns, na sociedade devido a problemas com bebida, você já deve ter visto pessoas que bebem e mudam seu comportamento, riem, choram e falam besteiras, depois quando voltam ao normal, percebe que está de ressaca moral, uma angústia, uma dor, sem saber, o que fizeram. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o alcoolismo é uma doença com componentes físicos e mentais. O risco seria influenciado pelo ambiente social, stresse, saúde mental, histórico familiar, grupo étnico e gênero. O personagem principal é visto dentro da cadeia, tem sua vida castrada, perdida, o amor que o deixa, Santa, as amizades que lhe ajudam a superar a dor, Filó, Angélica, Zé Milagreiro. O trabalho manual de fazer chapéu. Depois a liberdade, o mundo que não mais lhe pertence. Raquel de Queiroz nasceu em Fortaleza em 17 de novembro de 1910, sendo descendente pelo lado materno da família, de José de Alencar, foi à primeira mulher a pertencer à Academia Brasileira de Letras (ABL). Sua obra o Quinze (1927), que refletia a seca e a miséria lhe trouxeram destaque e o seu próprio interesse em questões sociais, o que a levou a ingressar no Bloco Operário Camponês, formando o núcleo que fundaria o Partido Comunista Brasileiro. Escreveu durante 30 anos, crônicas para a revista o Cruzeiro e depois para o Jornal Estado de São Paulo. Entres suas obras de destaque estão: As Três Marias, Dôra Doralina, Memorial de Maria Moura, Lampião (peça de teatro). De acordo com o escritor e jornalista Antônio Carlos Villaça, João Miguel é: “o romance da frustração e da espera angustiada. É um romance social, com um penetrante aprofundamento da análise psicológica. Raquel recria a vida de uma prisão numa pequena cidade no interior. Há uma mistura de fatalismo, de acaso, de injustiça social, neste romance da solidão humana e, ao mesmo tempo, uma denúncia e um protesto”. Quantas pessoas estão presas hoje e o que elas estão sentindo, quem elas deixaram aqui fora? Quais projetos foram perdidos? No Brasil são 711 mil detentos, mas destes 291 mil são provisórios, ou seja, ainda esperam um veredicto para saberem se são culpados ou inocentes. Falta legislação no Brasil que defina o tempo que a pessoa pode ficar presa sem ser julgada. O pacto de São José, Convenção Americana de Direitos Humanos fala sobre celeridade nos julgamentos: art. 7:1. Toda pessoa tem direito à liberdade e à segurança pessoais. 4. Toda pessoa detida ou retida deve ser informada das razões da sua detenção e notificada, sem demora, da acusação formulada contra ela. Apesar de conter apenas 128 páginas e 23 breves capítulos, João Miguel nos traz várias reflexões que podem ser levadas em todos os momentos da vida, o que importa é viver e os sentimentos humanos. No dia 23 de junho em uma festa de São João em Arcoverde, interior de Pernambuco, o ator Fábio Assunção, completamente embriagado desferiu golpes e quebrou um vidro de uma viatura da polícia militar e foi detido por desacato aos policiais. O ator global que recebeu um ultimato da emissora carioca, já tem um histórico de dependência química. Agradecimentos a toda audiência deste podcast. Edição e narração Carlinhos Alves, na busca por desbravar o mundo imaginário, às vezes real e duro e às vezes poético e belo, abraço e até uma próxima vez. read more read less

6 years ago #de, #joão, #literatura, #queiroz, #raquel