A decisão do Supremo Tribunal Federal que impediu a reeleição de presidentes na Câmara dos Deputados e do Senado Federal em uma mesma legislatura pegou Brasília no contrapé e esquentou a corrida sucessória nas casas legislativas.
Na Câmara, Arthur Lira aproveitou o momento negativo para o grupo de Rodrigo Maia e oficializou sua candidatura, apoiado por um amplo arco de siglas do "centrão" e com a bênção do Palácio do Planalto. O presidente da casa, por sua vez, trabalha na construção de um
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nome de consenso entre seus aliados e tenta atrair o apoio de parlamentares da oposição para fazer a diferença.
Já no Senado, o jogo voltou à estaca zero. A consolidada candidatura de Davi Alcolumbre deixou de ser uma opção e abriu espaço para uma disputa aberta que não estava nos planos. O MDB, maior bancada da casa, tratou de reivindicar o direito de assumir o posto, mas o atual presidente tenta construir um sucessor de outra sigla.
Em meio a tantas incertezas, a corrida nas duas casas tratou de dificultar ainda mais o ambiente para a aprovação de medidas econômicas ainda em 2020.