O presidente Jair Bolsonaro voltou a ameaçar a realização das eleições no último domingo (1), em um discurso ao vivo, feito por celular e reproduzido por carros de som, para manifestantes que foram às ruas pedindo o voto impresso. O ato acontece três dias depois de Bolsonaro convocar a imprensa e fazer uma live para apresentar supostas provas de fraude nas urnas eletrônicas. Mas na hora ele mesmo reconheceu que não tinha tais comprovações, e tudo que fez foi reproduzir vídeos antigos, alguns dos quais já desmentidos antes.
Depois da live, autoridades do Legislativo e do Judiciário se manifestaram. Vários chamaram de show e conversa fiada a apresentação, e questionaram a legitimidade das informações veiculadas. Uma comissão especial foi criada na Câmara para analisar a PEC do voto impresso, criada em 2019 pela deputada Bia Kicis, do PSL.
A comissão vai voltar a se reunir na próxima quinta-feira. A expectativa dos partidos é de que o relatório do deputado Felipe Barros, que é relator da proposta, seja derrubado, mas aliados do Palácio do Planalto ainda apostam na aliança com o Centrão. O presidente da Câmara, Arthur Lira, que é um nome forte do Centrão, já se posicionou contrariamente à medida.
Para ser aprovado e depois levado ao plenário da Câmara e do Senado, o texto da PEC do voto impresso precisa receber o apoio da maioria dos 34 integrantes da comissão.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luis Roberto Barroso, que é constantemente alvo de ataques do presidente Bolsonaro, tem reforçado a segurança de nossas urnas eletrônicas.
Para saber as conversas de bastidores sobre o assunto lá em Brasília, a jornalista Joana Treptow conversou com o repórter e apresentador da Band em Brasília Rodrigo Orengo. E para entender o conteúdo da PEC e como funciona nosso sistema eleitoral, a jornalista Stéfanie Rigamonti falou com o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente.
Operação de áudio e sonorização: Erik Narciso Vernizzi
Coordenação: Larissa Zapata e Stéfanie Rigamonti
Direção: Andre Basbaum
O presidente Jair Bolsonaro voltou a ameaçar a realização das eleições no último domingo (1), em um discurso ao vivo, feito por celular e reproduzido por carros de som, para manifestantes que foram às ruas pedindo o voto impresso. O ato acontece três dias depois de Bolsonaro convocar a imprensa e fazer uma live para apresentar supostas provas de fraude nas urnas eletrônicas. Mas na hora ele mesmo reconheceu que não tinha tais comprovações, e tudo que fez foi reproduzir vídeos antigos, alguns dos quais já desmentidos antes.
Depois da live, autoridades do Legislativo e do Judiciário se manifestaram. Vários chamaram de show e conversa fiada a apresentação, e questionaram a legitimidade das informações veiculadas. Uma comissão especial foi criada na Câmara para analisar a PEC do voto impresso, criada em 2019 pela deputada Bia Kicis, do PSL.
A comissão vai voltar a se reunir na próxima quinta-feira. A expectativa dos partidos é de que o relatório do deputado Felipe Barros, que é relator da proposta, seja derrubado, mas aliados do Palácio do Planalto ainda apostam na aliança com o Centrão. O presidente da Câmara, Arthur Lira, que é um nome forte do Centrão, já se posicionou contrariamente à medida.
Para ser aprovado e depois levado ao plenário da Câmara e do Senado, o texto da PEC do voto impresso precisa receber o apoio da maioria dos 34 integrantes da comissão.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luis Roberto Barroso, que é constantemente alvo de ataques do presidente Bolsonaro, tem reforçado a segurança de nossas urnas eletrônicas.
Para saber as conversas de bastidores sobre o assunto lá em Brasília, a jornalista Joana Treptow conversou com o repórter e apresentador da Band em Brasília Rodrigo Orengo. E para entender o conteúdo da PEC e como funciona nosso sistema eleitoral, a jornalista Stéfanie Rigamonti falou com o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente.
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Coordenação: Larissa Zapata e Stéfanie Rigamonti
Direção: Andre Basbaum
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