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Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Mateus (Cap 7, V7-12

Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Mateus (Cap 7, V7-12
Mar 10, 2022 · 12m 41s

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (10/03/2022) — O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. —...

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Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (10/03/2022)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! 8Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate a porta será aberta.

9Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? 10Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? 11Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! 12Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Reflexão: Quantas vezes somos como Tomé, e não nos damos conta. Para confiarmos na ação do senhor, precisamos pedir algo e ver realizado em muitas das vezes. Hoje Jesus chama os discípulos a serem mais íntimos do pai. Os provoca a serem seres mais confiantes no poder do pai.

Outras Versões:

Hoje, Jesus nos fala da necessidade e do poder da oração. Não podemos entender a vida cristã sem relação com Deus, nesta relação, a oração ocupa um lugar central. Enquanto vivemos neste mundo, os cristãos nos encontramos num caminho de peregrinação, mas a oração nos aproxima de Deus, nos abre as portas de seu amor imenso e nos antecipa as delicias do céu. Por isso, a vida cristã é uma contínua petição e busca: «Peçam, e lhes será dado! Procurem, e encontrarão! Batam, e abrirão a porta para vocês!» (Mt 7,7),nos diz Jesus.

Ao mesmo tempo, a oração vai transformando o coração de pedra num coração de carne: «Se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas a seus filhos, quanto mais o Pai de vocês que está no céu dará coisas boas aos que lhe pedirem» (Mt 7,11). O melhor resumo que podemos pedir a Deus está no Pai Nosso: «venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu» (cf. Mt 6,10). Portanto, não podemos pedir na oração qualquer coisa, que não seja realmente um bem. Ninguém deseja um dano para si mesmo; por isso, não podemos querer para os outros.

Há quem se queixa de que Deus no lhe escuta, porque não vê os resultados de imediatamente ou porque pensa que Deus não lhe ama. Nesse caso, não nos fará mal recordar este conselho de São Jerônimo: «É verdade que Deus dá a quem pede, que quem busca encontra, e a quem chama lhe abrem: se vê claramente que aquele que não recebeu que não encontrou, nem lhe abriram, é porque não pediu bem, não buscou bem, nem chamou bem à porta». Peçamos então em primeiro lugar a Deus que faça como que o nosso coração seja bom como o de Jesus Cristo.

O PRECEITO FUNDAMENTAL

No relacionamento com o próximo, os discípulos de Jesus devem pautar-se por um preceito fundamental: “Tudo o que vocês desejam que os outros lhes façam, façam vocês também a eles". Norma formidável para quem deseja relacionar-se, de modo conveniente, com seus semelhantes.

A tradição dos rabinos conhecia uma sentença análoga, com a diferença de ser formulada em forma negativa: "O que vos parece odioso, não o façais a vosso próximo. Eis a Lei! Tudo mais é apenas explicação: Ide e aprendei".

Os discípulos foram instruídos a buscar em si próprios – em suas necessidades e em seus anseios – a regra conveniente de conduta. Dispensam-se as recompensas e os reconhecimentos. A ação flui na mais absoluta gratuidade, na qual o discípulo encontra a alegria e se sente recompensado. Dispensam-se, também, os legalismos casuístas e as restrições. O critério da ação está no coração de quem faz o bem ao próximo.

Alguém poderia objetar que este critério é perigoso, podendo gerar uma forma velada de egoísmo, no qual o indivíduo reduz o próximo a seus esquemas mesquinhos. Este preceito, porém, deverá ser entendido junto com o que Jesus ensinou mais adiante: "Sede perfeitos, como o Pai celeste é perfeito". O verdadeiro discípulo tende a alargar o seu coração para torná-lo grande como o coração do Pai.

A oração é um trabalho: uma labuta que requer vontade, constância e determinação, sem vergonha. Por quê? Porque eu bato à porta do meu amigo. Deus é amigo, e com um amigo posso fazer isto. Uma prece constante, importuna. Como a de Santa Mónica, por exemplo: quantos anos rezou assim, até com lágrimas, pela conversão do seu filho Agostinho. No final o Senhor abriu a porta.(Santa Marta, 11 de outubro de 2018).

O relacionamento com Deus passa pela oração de petição e louvor. Os dois modos de oração são muito agradáveis a Deus que reconhece primeiro a retidão da intenção no pedido. A primeira condição para sermos ouvidos em nossas preces é conformarmos nossa vontade à vontade de Deus, que em certas ocasiões quer ou permite coisas e acontecimentos que nós não queremos e nem entendemos, porém que depois se revelam de grande proveito. Deus é servido quando encontra em nós humildade e perseverança na prece elevada. O Senhor sempre nos escuta, mesmo quando parece que se calou à nossa prece. Nossa prece deve ser feita também contando com o auxílio da intercessão da Virgem Maria e do nosso Anjo da Guarda. Sabendo de tudo isso sejamos ainda mais orantes e confiantes no auxílio de Deus em nosso favor quando lhe imploramos por um auxílio. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes

Confiança e empatia são as duas palavras que resumem o Evangelho de hoje. Contudo, confiar e ser empático são grandes desafios e atitudes que requerem esforço e empenho a cada dia. Confiar exige de nós desprendimento, pois, ao pedir, deve entrar o elemento da fé, e não é fácil esperar por aquilo que pedimos. Nossa confiança e nossa espera precisam ser ativas, ou seja, devemos fazer a nossa parte até onde for possível e acreditar que Deus sempre cumpre a parte dele, porque Deus é bom. De outro lado, na relação com os irmãos, o trato precisa ser equilibrado; não apenas por puro interesse, mas porque somos chamados a viver de forma harmoniosa segundo o projeto de Deus. O medo não deve ser o que nos move; o amor, sim, deve ser o movente das nossas relações. Esse amor é compromisso e cuidado com a vida de todos.

(Dia a dia com o Evangelho 2022).

Meus irmãos e minhas irmãs, estamos percorrendo este tempo quaresmal. E as práticas de piedade propostas pela Igreja ressaltam essa nossa proximidade com Deus e nos dão a possibilidade de um progresso na vida espiritual. E o tema de hoje toca a experiência da oração.

A oração que nos aproxima de Deus, que nos faz enxergar o verdadeiro rosto do Pai. E, hoje, ela aparece no trecho do Evangelho que lemos. Uma coisa interessante: “Se um filho pede um pão, o pai é capaz de dar uma pedra?”. Se peço realmente a Deus algo, Ele não se inclina sobre a minha oração? Precisamos entender aqui que, muitas vezes, na oração, não vou obter aquilo que peço porque a oração também é uma escola, a oração também é uma pedagogia para o nosso amadurecimento espiritual.

Muitas vezes, não obtenho aquilo que peço, ou seja, peço o pão e recebo uma pedra porque, na verdade, essa pedra está dentro do meu coração, essa pedra é o meu coração. Porque, muitas vezes, nós nos colocamos na experiência de oração somente com os nossos interesses, com os nossos apegos, com as nossas pretensões e com as nossas ambições, muitas vezes, egoístas, e baseamos a nossa oração nesses sentimentos e realidades interiores. Então, o que a palavra chama de “pedra” aqui, muitas vezes são esses sentimentos que estão dentro de nós e nós os apresentamos no momento da oração.

Às vezes, de dentro do nosso coração saem o veneno da maldade, saem as nossas pretensões ambiciosas
Na verdade, não rezamos como filhos, muitas vezes, rezamos como donos de Deus, proprietários da graça de Deus e queremos manipular a Deus. Um outro exemplo disso: “Quem pede um peixe, vai receber uma cobra?”. Às vezes, de dentro do nosso coração saem o veneno da maldade, saem as nossas pretensões ambiciosas. Muitas vezes, o veneno sai da nossa oração; muitas vezes, a maldade que está dentro de nós sai do nosso coração no momento em que nos colocamos para rezar.
Você sabe que o peixe é símbolo de Cristo, não é!? Muitas vezes, não pedimos a vida de Cristo na nossa oração; muitas vezes, nós rejeitamos a vida de Cristo e queremos nos deixar guiar pelas maldades do nosso coração. Muitas vezes, nós rezamos mais com o mal do que com o bem, isso muitas vezes está nos nossos corações.

Quantas vezes eu e você rezamos no Pai-Nosso: “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, mas não estamos dispostos a perdoar. Rezamos com o veneno do nosso coração, apresentamos essas serpentes no momento da oração.

O bonito é que, nesta caminhada quaresmal, pouco a pouco, vamos reaprendendo o que é realmente a oração. E a oração nos clareia tudo, ela nos faz ver Deus, ela nos faz ver a nós mesmos. Por isso, se nós projetamos aquilo que está no nosso interior sobre Deus, nós vamos rezar mal.

Peçamos ao Senhor que purifique o nosso coração desses sentimentos, dessas pretensões ambiciosas, para que, quando nos apresentarmos diante de Deus, rezemos como filhos.

Para finalizar, faço uma honrosa a São Paulo que falou algo bem similar a isso: " o homem se apega a pequenas coisas, busca as coisas da vida achando que é muita coisa e deixa as coisas o céu em segundo plano."
Para assim concluir, Jesus nos chama atualmente a desejarmos o contato com o pai. Somos homens que trocam o sagrado por coisas terrenas, trabalho, terras, jogos, diversões. Esses nossos atos desagrada o coração de Deus, e para que possamos ser herdeiros da nova terra, precisamos merecer a terra prometida e os cidadãos do céu. Seja correspondente do amor de Deus, e lembre-se, Cristo Jesus o ama!

Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
A
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Author Igreja Do Santíssimo
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