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02/01/2023 - Perspectiva semanal: mercado agro

02/01/2023 - Perspectiva semanal: mercado agro
Jan 2, 2023 · 5m 50s

Olá! Hoje é segunda-feira, 02 de janeiro de 2023, meu nome é Liara Simon, sou Gerente na Gerência de Assessoramento ao Agronegócio do Banco do Brasil e trago a vocês...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 02 de janeiro de 2023, meu nome é Liara Simon, sou Gerente na Gerência de Assessoramento ao Agronegócio do Banco do Brasil e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.

Iniciando com a soja, destacamos que:

As projeções permanecem com indicação de precipitações nas regiões central, centro-oeste, centro-norte e sudeste do Brasil, e de ausência de chuvas para o estado do MS e regiões centro-oeste dos estados do sul do país.

Para Argentina, as projeções ainda indicam chuvas esparsas e estiagem sobre relevante parcela da região produtora no País. Esse fator deverá permanecer atuando de forma positiva para a precificação do produto durante a semana, e influenciando de forma mais ativa o mercado após as publicações de condições das lavouras pelo Minagro e BCBA. Assim, esse fator tenda a viabilizar alguma alta nas cotações internacionais.

Para o mercado interno, deve ocorrer alguma movimentação na comercialização do produto a próxima semana, visto a volta das atividades após confraternizações de final de ano. Com os prêmios dos portos em estabilidade, a precificação interna deverá seguir a paridade de exportação no tocante ao câmbio e cotação da CBOT, mas dadas as recentes oscilações cambiais a expectativa segue com estabilidade para os preços internos na semana. No médio prazo, o avanço da colheita e comercialização da safra recorde brasileira tendem a pressionar as cotações.

Em relação ao milho, O receio em relação à economia global, principalmente aos fatores que podem afetar o consumo de diversos países importadores de milho e os aumentos nos casos de Covid na China, resultantes da flexibilização das medidas de contenção, podem trazer um viés de baixa nas cotações da CBOT.

Contudo, o mercado externo está observando com mais atenção a condição das lavouras no hemisfério sul, em especial da Argentina, e adicionando maior peso na precificação a esse fator. De acordo com a BCBA, as condições das lavouras argentinas entre boas e excelentes foram estimadas em 15%, ante 76% no mesmo período de 2021. Com o milho na fase de pendoamento, as próximas semanas são determinantes para cultura.

No Brasil, há redução na produção do milho verão do RS por conta de chuvas irregulares e abaixo da média em dezembro. As chuvas ocorridas no final do mês já não recuperam os prejuízos das lavouras. O alto volume de milho exportado até o momento e os altos prêmios no porto para os dois primeiros meses do ano ainda devem favorecer fluxo para a exportação, refletindo em um viés de alta nos preços internos para o período.

Para o café, também cabe destacar que: Em relação ao clima no Brasil, os prognósticos são de continuidade do bom volume de chuvas nas principais regiões produtoras de café nos próximos dias. Já e de conhecimento que a safra não terá o potencial produtivo esperado inicialmente (fator já incorporado na precificação do produto), mas o clima benéfico poderá favorecer o desenvolvimento dos grãos do café. Esse fator pode atuar negativamente nas cotações do produtor na próxima semana.

Outro fator que pressionar as cotações e a entrada no mercado da safra que está sendo colhidas na América Central, Colômbia e México, assim como no Vietnã. Um momento sazonal de elevação de oferta que historicamente pressiona as cotações do produto no mercado internacional. Os fatores ligados ao consumo já foram internalizados nas cotações, contudo ainda pode ser utilizado como fator especulativo.

O mercado interno tende a seguir com pouca movimentação no início do ano, com cotações oscilando conforme o câmbio e cotação internacional, esperando-se dessa forma a continuidade da pressão negativa no curo/médio prazo.

E para o Boi Gordo, destacamos que: Com o fluxo lento de negociações entre o varejo e o atacado nos últimos dias, há possibilidade de uma reposição de estoques de carne mais acelerada entre esses mercados a partir da primeira semana de 2023.

Ressalta-se, que a carne de frango, concorrente da carne bovina, apresentou queda recente nos preços em razão de aumento de oferta. Assim, a tendência é de o consumidor migrar para a fonte de proteína de menor valor no início do ano, vistas as despesas com festividades de fim de ano e os compromissos financeiros de início de ano.

As negociações entre indústrias e pecuaristas seguiram acomodadas nestes últimos dias do ano. Os frigoríficos seguem com escala de abate confortável. Tais fatos apontam para um cenário de estabilidade em relação ao valor da @ para o curto/médio prazo.

Desejamos a todos os produtores rurais um excelente 2023 e continuem contando com o Banco do Brasil, o maior parceiro do agronegócio brasileiro, um grande abraço e até a próxima!
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Author Broto
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