Olá, hoje é terça-feira, 28 de dezembro, meu nome é Marcos Lira, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Tangará da Serra no Mato Grosso e vou falar um pouco sobre o cenário do algodão.
Os preços na Bolsa de Nova Iorque estabilizaram-se em dezembro, após a notícia do surgimento da variante ômicron da covid-19 há um mês. Assim, a cotação ficou em patamares próximos a U$ 1,07 c/lbp nos contratos para março de 2022.
O mercado mundial segue atento aos direcionamentos econômicos e medidas adotadas por países da Europa e os EUA, uma vez que são os mais afetados com a pandemia, atualmente.
Com a colheita praticamente finalizada, Índia e China tiveram pouca variação de produção quando comparada à safra passada. Por outro lado, os EUA tiveram um acréscimo de 20% em sua produção.
No momento atual, o mundo segue “de olho” na safra brasileira, ainda em fase inicial do plantio do algodão primeira safra e o aguardando o início do cultivo da de segunda safra, previsto para janeiro de 2022. A perspectiva é otimista, já que a soja foi semeada dentro de período ideal e poderá propiciar “janela de plantio” para o algodão, principalmente no Oeste, Médio Norte e Centro-sul de Mato Grosso (maior produtor de algodão segunda safra do país).
O preço no mercado interno, mais uma vez, atingiu o recorde do índice CEPEA com R$ 6,40/lbp em 20/12, impulsionado pela valorização do dólar e pelo alto índice de vendas já realizadas: cerca de 90% da safra 20/21 foi comercializada.
Desta forma, ao produtor parceiro do Banco do Brasil, orientamos ficar atento ao melhor fechamento de contratos futuros e, para reduzir a exposição à volatilidade de preços, o BB disponibiliza em seu APP a ferramenta de simulação de Opções Agropecuárias.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
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