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06/03/2023 - Perspectiva semanal: mercado agro

06/03/2023 - Perspectiva semanal: mercado agro
Mar 6, 2023 · 6m 11s

Olá! Hoje é sexta-feira, 06 de março, meu nome é MARIANA CARVALHO ROSA TOGNOLI, assessora na Diretoria de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva...

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Olá! Hoje é sexta-feira, 06 de março, meu nome é MARIANA CARVALHO ROSA TOGNOLI, assessora na Diretoria de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.

Iniciamos nosso panorama pela soja.
No Brasil, a colheita deve perder ritmo em função das chuvas previstas para o Centro-Oeste, Centro-Norte e Sudeste do país. Não há previsão de chuvas significativas para o Rio Grande do Sul, que segue sofrendo com as estiagens. Na Argentina, as chuvas são aguardadas, porém os volumes previstos serão insuficientes para reverter o quadro de quebra de safra já consolidado, confirmando-se a pior safra em mais de uma década.
Semana com divulgação dos relatórios do USDA e da Conab, cujos dados poderão impactar os mercados. Há perspectiva de manutenção da produção de soja para o Brasil e de cortes na safra da Argentina.
A China dá sinais de iniciar sua estratégia de importação da safra da América do Sul, principalmente do Brasil, podendo pressionar a CBOT. Outros fatores como risco de recessão, descontrole da inflação e conflitos geopolíticos entre as potências mundiais ainda podem impactar negativamente os mercados.
Com as safras do Brasil e da Argentina relativamente quantificadas, tendo a demanda da China como o principal direcionador, o mercado tende a seguir em estabilidade para o curto prazo e em baixa para o médio prazo.

Em relação ao milho,
Após baixas em duas semanas consecutivas, as cotações externas poderão ter uma semana de valorização. O destaque será a divulgação do relatório mensal de oferta e demanda de grãos pelo Departamento de Agricultura Americano, que poderá trazer volatilidade adicional ao período. As tratativas para renovação do acordo de escoamento de grãos pelo Mar Negro, que vencerá em março, também têm deixado as cotações sensíveis. Na semana passada os rumores sobre a renovação foram positivas ao milho, com novas contestações da Rússia.
O clima no Hemisfério Sul segue em acompanhamento constante pelo mercado e a Argentina têm mais uma semana de previsão de clima seco nos próximos dias. Na semana passada, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu novamente as condições gerais de cultivo, fundamento que tem trazido suporte às cotações.
No Brasil, previsão de maiores precipitações no MS e PR dificultam o avanço do plantio do milho 2ª safra, levando a uma safra de maior risco, devido a possibilidade de estiagem e geadas, refletindo em suporte nas cotações internas, com viés de alta na semana.

Para o café,
Previsões climáticas indicam chuvas menos intensas, que deverão favorecer os trabalhos de campo referentes aos tratos culturais, fator que diminui a preocupação com a sanidade das plantas e possível redução na produção da safra atual.
Ainda, o desenvolvimento vegetativo adequado dos cafeeiros pode também favorecer a produção da próxima safra 2023/24, trazendo sensação de recuperação na oferta, com reflexos negativos às cotações do grão.
Após as cotações nos principais contratos em NY cederem, perdendo a linha dos US$ 180 cents/lp, é possível que ocorram movimentos mais intensos de fundos em vendas, pressionando ainda mais as cotações.
No mercado interno, tanto produtores (buscando melhores preços) quanto indústria (alongando estoques aguardando o aumento da oferta da safra) tendem a deixar o mercado com pouca liquidez na semana.
Desta forma, espera-se mais uma semana com preços em movimento negativo.

E finalizando com o Boi Gordo temos Com a confirmação pela Organização Mundial de Saúde Animal de que o caso identificado de vaca louca é “atípico”, há expectativa de retorno em breve das exportações à China.
Considerando que os resultados divulgados das exportações ainda não estão refletindo o caso da EEB, há preocupação com a recuperação das exportações e dos preços, que poderão ser renegociados, podendo haver eventuais recuos significativos para a atividade.
As Indústrias devem manter a pressão de baixa na cotação da @, tendo como justificativa o evento de vaca louca. No entanto, as boas condições de pastagem permitem ao pecuarista reter o gado e, com isso, evitar quedas bruscas no preço da @. Espera-se um mercado estável com viés de baixa para a semana.

Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Author Broto
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