Olá, hoje é 16 de fevereiro de 2023, meu nome é Teodoro Contin, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Barretos (SP) e vamos falar sobre o cenário da Pecuária de Corte.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, foram exportadas 47,16 mil toneladas de carne bovina in natura nos primeiros 8 dias úteis de fevereiro. No ano passado, o mês de fevereiro encerrou com 159,1 mil toneladas em 19 dias úteis. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.822, queda de 13% frente ao mesmo período do ano passado e de 0,4% em relação ao mês anterior.
Em decorrência do encurtamento das escalas de abate da Indústria no Centro-Norte, entre 5 e 6 dias úteis, foi observada certa estabilidade nos preços da @ negociada no mercado físico e, em algumas praças, leve recuperação, como MS e GO. Animais padrão China permanecem muito demandados e carregam ágio de R$ 15 a 20 em relação a animais destinados a mercado doméstico. Em São Paulo o boi comum segue valendo R$ 280,00/@, e o “boi China”, R$ 300,00/@.
No dia 13/02/2023, de acordo com o indicador do boi gordo CEPEA/B3, a arroba do boi gordo estava precificada em R$ 302,70. Na B3, o contrato com vencimento para fevereiro de 2023 fechou o dia em R$ 300,45.
Em decorrência da queda dos preços dos animais de reposição, pecuaristas que fazem o sistema de cria tendem a descartar mais fêmeas para ajuste de caixa. Essa estratégia seguirá ao longo de 2023. Assim, a tendência é de movimento baixista na cotação do bezerro.
A segunda quinzena de fevereiro, tradicionalmente é marcada pela redução do consumo de carne bovina (renda das famílias), o que traria menor reposição entre o varejo e o atacado, interferindo negativamente no preço do produto. No entanto, há no período o feriado de carnaval, que pode trazer aumento da demanda e limitar as baixas.
No curto prazo, em função das escalas de abate mais enxutas, as unidades exportadoras devem atuar de forma mais agressiva na compra de gado e isso pode refletir positivamente no mercado físico e, principalmente, no mercado futuro.
Para diminuir o risco de volatilidade na cadeia produtiva de Bovino de corte, os produtores podem contar com o Banco do Brasil para gerenciar o risco na pecuária de corte, através de contratos a termo ou de opções no mercado futuro e seguro faturamento, assim como linhas de custeio pecuário e investimentos.
Contém sempre com a assessoria em agronegócios e de toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável.
Obrigado e até a próxima.
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